Segue no judiciário carioca o imbróglio entre a produtora de conteúdo Porta dos Fundos e entidades que representam religiões Cristãs. Esta semana um Desembargador concedeu liminar para que a Produtora retirasse de todos os veículos e mídias seu especial de final de ano onde de forma descarada insinua que Jesus Cristo teria tido uma experiência homossexual. O Desembargador alegou que concedeu a cautelar para “acalmar os ânimos.”
A fundamentação do Desembargador pode lá não ter sido a melhor, mas a produtora Porta dos Fundos também precisa entender que a liberdade de expressão não é um direito absoluto. O especial de final de ano da Produtora foi de uma infelicidade sem tamanho além de ter claramente ofendido aqueles que tem Jesus Cristo como principal figura de sua fé. No caso do Brasil, a imensa maioria da população é Cristã portanto a imensa maioria entendeu que a simples hipótese de que Jesus Cristo teria tido uma experiência gay é no mínimo um escárnio.
Parece que a Produtora Porta dos Fundos e outras produtoras de conteúdo gostam de esticar a corda e polemizar em nome de uma incontrolável liberdade de expressão. Há sim que existir limites e impor limites a quem não os tem não é censura, é a preservação dos direitos daqueles milhões de outros que se sentiram ofendidos com determinado fato.
Não me venham alguns coleguinhas defender a Produtora e alegar que a liberdade de expressão foi conquistada a duras penas pelo povo brasileiro. Claro que mandar retirar um conteúdo do ar é uma medida radical mas não haveria outra. Aqueles que se sentem ofendidos por determinado conteúdo muitas vezes buscam reparo indenizatório na Justiça, o que seria impossível para Jesus Cristo, que não passou procuração para ser juridicamente representado. Não dá pra indenizar a Jesus.
O mais triste de toda essa confusão é a constatação da falta de criatividade daqueles que pretendem fazer o chamado humor inteligente. As produções da Porta dos Fundos são normalmente apelativos, rebuscados e sem a menor graça. Existem no Brasil fatos cotidianos que a Porta dos Fundos poderia explorar para fazer um humor de qualidade melhor e sem achincalhar uma figura sagrada como Jesus Cristo.
Ao esticar a corda e atacar um ícone religioso, a Porta dos Fundos dá motivos a radicais que lançarem coquetéis molotov sem sua sede. Ao ofender figuras religiosas a Porta dos Fundos em nada ajuda a Democracia, pelo contrário. Ofendendo figuras da religião a Porta dos Fundos dá combustível para o radicalismo, o que definitivamente não é positivo para o Brasil, conhecido mundo afora pela tolerância religiosa ao longo de sua história.
Se estivesse em determinados Países muçulmanos, onde a simples tentativa de criar uma imagem do Profeta Maomé é considerado grave pecado, a Porta dos Fundos não teria sua sede atacada com coquetéis molotov. Um homem bomba se encarregaria de se explodir, matando produtores, autores, atores e quantos mais estivessem em volta.
Definitivamente, o especial de fim de ano da Porta dos Fundos fez um enorme favor não a liberdade de expressão mas ao crescimento do radicalismo religioso.
Se ficou ofendido é porque a tua fé é fraca.
Me admira o editorial ter aprovado esse texto tacanho.
Que infelicidade ler esse texto repleto de preconceitos e com uma validação do crime cometido pelo cara que jogou os coquetéis…
Então, a questão principal é a que Jesus teve uma experiência homossexual, quando esteve 40 dias no deserto. E se o colocado fosse; “Jesus teve uma experiência heterossexual,” isto seria aceito? O X do problema é a não aceitação da homo afetividade.
Assustada com o tamanho do preconceito nesse texto.E sinceramente, como cristã, qual o problema de Jesus ser gay??Em um mundo onde representam Jesus de pele branca e olhos azuis, o preconceito está nas pessoas, não em Jesus.Só me pergunto se quem escreveu esse texto alguma vez leu o que realmente Jesus pregava.
Concordo com o Sr Dauro, “liberdade de expressão tem que ter limite sim.” E hj está sem freio, as pessoas acham q podem falar e fazerem o que querem e esquecem que toda ação tera uma reação,seja boa ou ruim.
Você não leu o texto Daniel, só leu o Titulo. Você é aquela pessoa que bota tudo no juizio universal. Geralizar é um argumento fraco. Botar tudo no mesmo saco é de quem não sabe ser objetivo e claro.
É simples, respeita o resto das crenças e não brinca com elas, não falta o respeito. E não vai ver problemas. Existem limites, só que tem que estudar mais e abrir a mente, ler muito, reflexionar, etc.
Mas pessoas como você defendendo essas atitudes de pessoas ignorantes, incitam a outras com a mesma educação (pouca e nada) a falar e criar pensamentos totalmente infundados.
Cada um pode pensar como queira, claro. Mas tem que saber que na hora de agir, falar, exibir, ou qualquer outra coisa que possa ofender, tem um limite.
É muito dificil para pessoas como você entender isso?
Lê pelo menos uma vez o texto. E pensa.
Ignorante?
O BolsoNERO compartilhou publicação do seu ministro da educação, segundo o qual, quem passa em concurso é de esquerda.
– a direita (vocês) não tem capacidade intelectual então?
Talvez você que não tenha entendido.
– Analfabeto funcional.
Sem falar que o artigo parece uma velada apologia ao crime (e ao criminoso) ao justificar que diante de um ato provocador justifica o radicalismo.
Prezado, você então não classifica o Especial de Natal do Porta dos Fundos como radical? Interessante a sua análise. Como sempre sem olhar o “próprio umbigo”.
O artigo expressa a opinião de um jornalista, que merece o tratamento de ter LIBERDADE DE EXPRESSÃO.
O especial de Natal é grotesco, sem graça e super preconceituoso. Desrespeita um personagem histórico, não por dizê-lo gay e sim por representa-lo de forma cômica e desrespeitosa. Não esqueça que nós vivemos no ano 2020 DC (depois de Cristo, isso mesmo depois de Jesus Cristo – um personagem histórico, que viveu há 2020 anos atrás).
O “direito” religioso católico (no sentido da intocabilidade) é absoluto???
Se assim fosse, haveria de ser outras. Não mais fizessem qualquer personagem como Painho, de Chico Anysio. Vamos parar de brincar e demonizar os Santos da religião alheia.
Então, condenadas estariam as obras de Voltaire, Shakespeare (e seus autores).
Igualmente haveria de opor obstáculos a qualquer brincadeira com o não crente, agnóstico ou ateu.
Logo, caberia cortar trechos da Bíblia, da Torá, do Corão e etc que citam consequências contra esses – não crentes – até porque são os argumentos para os adoradores e praticantes da religião de comentarem todo o assédio contra os não praticantes – e muitos até violências emocional e física, quando não a morte (pelas leis islâmicas).
Enfim, esse reaça autor do artigo tem que expandir mais a sua Censura. Sim! Porque é Censura que quer impor contra quem pensa diferente.
Há um livro de um ateu praticante do budismo (religião ateísta) – por décadas – que falava da sua experiência nós templos. Um momento preparatório da visita do Dalai Lama chama a atenção. Não se pode perguntar absolutamente nada que não fosse previamente submetido ao Lama responsável pelo templo. Ou seja, as perguntas selecionadas eram todas no sentido de reafirmar o que está posto.
Resultado. Ele viu que é furada…
Com qualquer outra religião se dá a mesma coisa. Nada pode ser questionado, reinterpretado. E as novas gerações tem que falar Amém (aceito).
Por fim, dois são os bens maiores (e direitos que o Estado e a sociedade devem assegurar) que resultado do nascimento: a Vida e a Liberdade.
Ainda que comum o pensamento de suposto “direito” dos pais que os filhos devam ser educados segundo sua religião e igualmente suposto “direito” de fazê-lo desconhecer (conhecer e respeitar) qualquer outra – a própria família (e o estado ratifica) coloca uma tarja naquele que nasceu não crente.
O “direito” religioso católico (no sentido da intocabilidade) é absoluto???
Se assim fosse, haveria de ser outras. Não mais fizessem qualquer personagem como Painho, de Chico Anysio.
Então, condenadas estariam as obras de Voltaire, Shakespeare (e seus autores).
Igualmente haveria de opor obstáculos a qualquer brincadeira com o não crente, agnóstico ou ateu.
Logo, caberia cortar trechos da Bíblia, da Torá, do Corão e etc que citam consequências contra esses – não crentes – até porque são os argumentos para os adoradores e praticantes da religião de comentarem todo o assédio contra os mais praticantes.
Enfim, esse reaça autor do artigo tem que expandir mais a sua Censura. Sim! Porque é Censura que quer impor contra quem pensa diferente.
Há um livro de um ateu praticante do budismo (religião ateísta) – por décadas – que falava da sua experiência nós templos. Um momento preparatório da visita do Dalai Lama chama a atenção. Não se pode perguntar nada que não fosse previamente submetido ao Lama responsável pelo templo. Ou seja, as perguntas selecionadas eram todas no sentido de reafirmar o que está posto. Resultado. Ele viu que é furada…
Com qualquer outra religião se dá a mesma coisa. Nada pode ser questionado, reinterpretado.
Que texto ridículo e presunçoso. A verdade não é absoluta como você a trata. Defender agressões de qualquer das partes é tomar partido de uma violência contra a outra. Triste saber que pessoas defendem a liberdade religiosa pelas bombas e coquetéis e tudo com um diploma embaixo do braço. Cristo pode até não querer o Porta, mas certamente não quer assunto o colunista violento e defensor e justificados das violências propagadas. Digno de repúdio.