Tão badalado quanto o Copacabana Palace, seu vizinho, o Edifício Chopin, que frequentemente aparece nas manchetes do país por conta das polêmicas e festas da alta sociedade que ali acontecem, já começa a se preparar para o tradicional “social” que os milionários e a high society costumam realizar no final do ano. Na última semana, pensando na grande movimentação, especialmente no Ano Novo, a administração do prédio já iniciou algumas obras estruturais visando a melhoria das instalações do prédio, construído na década de 50.
Para resolver um problema frequente — os enguiços dos elevadores, que trabalham mais que relógio no dia 31 de dezembro — melhorias na rede já estão sendo feitas, além de atualizações na parte elétrica e na telefonia interna. Inclusive, os elevadores terão uma espécie de pesador para controlar o acesso aos mega-apartamentos do condomínio.
Uma assembleia está marcada ainda para este mês, e a síndica do prédio garante que a segurança será reforçada, principalmente nas escadas de acesso aos andares. Com localização privilegiada, o Chopin está no melhor ponto de Copacabana, especialmente para as festas de Réveillon. O palco principal do evento, que este ano contará com shows de Anitta, Ivete Sangalo, Maria Bethânia e Caetano Veloso — uma escalação de peso, considerada a melhor dos últimos anos —, fica bem em frente ao Edifício. Por lá, festas super badaladas da elite carioca tornam os mega-janelões um espaço mais disputado que a areia na hora dos fogos.
Entre os moradores ilustres do Chopin estão as socialites Narcisa Tamborindeguy e Regina Lemos Gonçalves, além do músico Gilberto Gil e da atriz Maitê Proença. A sindica garante que quer trazer a fase glamourosa do prédio, que tem apartamentos avaliados em R$ 8 milhões. Não é à toa que dizem por aí que o Chopin é o próprio camarote premium de Copacabana.
Ninguém quer ver Caetano e Maria Betânia. Não são cantores populares.
Só estão aí por serem do circuito militante.