O delegado Fábio Galvão foi nomeado como o novo superintendente da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro, assumindo o cargo de Leandro Almada, que passará a liderar a Direção de Inteligência Policial (DIP) em Brasília. Galvão, com mais de duas décadas de experiência na PF, tem um histórico significativo no combate ao crime organizado e à corrupção, além de atuação destacada na área de inteligência.
Histórico de combate ao crime e à corrupção
Com atuação marcante entre 2011 e 2018 como subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança do Rio, sob a gestão de José Mariano Beltrame, Galvão foi responsável por coordenar operações que resultaram na prisão de mais de 1.200 criminosos, incluindo 375 agentes de segurança envolvidos em esquemas de corrupção. Esse período consolidou seu perfil de liderança em operações complexas e de grande impacto.
Na Polícia Federal, Galvão ocupou posições estratégicas. Em 2020, foi chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários e, entre 2021 e 2022, liderou a Delegacia Especial no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Em julho, assumiu a chefia da Divisão de Procedimentos Disciplinares na Corregedoria-Geral da PF, reforçando sua trajetória em áreas críticas da segurança pública.
Carreira em inteligência e segurança
Além de seu trabalho na PF, Galvão também atuou no Centro Integrado da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência do Ministério da Justiça, durante a gestão do ministro Flávio Dino. Galvão chegou a ser investigado em uma sindicância interna do Ministério da Justiça sobre um suposto dossiê ilegal do governo Bolsonaro contra policiais antifascistas, mas o inquérito concluiu que ele não teve envolvimento com o documento.