Deputados terão de decidir se Lucinha permanece afastada

Alerj está em recesso, mas Poder Judiciário deu prazo de 24 horas para que a decisão seja remitida ao parlamento estadual do Rio de Janeiro que decida pelo afastamento ou não de Lucinha

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Lucinha discursando na Alerj - Foto: Divulgação

Caberá ao plenário da Alerj confirmar ou suspender as medidas cautelares tomadas pelo Poder Judiciários em face da deputada Lucinha por ligação ao miliciano Zinho. O desembargador relator Benedicto Abicair fixou o prazo de 24 horas para que sua decisão fosse remetida ao parlamento fluminense para que, em voto aberto e nominal, os deputados resolvam sobre o afastamento de Lucinha do cargo.

Mãe do vereador Júnior da Lucinha, secretário de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida de Eduardo Paes, Lucinha apareceu na mídia nacional em 1/10/23 quando foi sequestrada em um sítio por homens armados que estavam em fuga e a levaram em um carro da Alerj para Vila Kennedy.

Segundo o deputado Luiz Paulo, a legislação vigente, assim como o Regimento Interno, determina que, assim que a Alerj for notificada, a Comissão de Constituição e Justiça tem 24 horas para se manifestar. Somente na sessão seguinte é que esse parecer da CCJ será submetido ao plenário. “Como estamos em recesso, há que se fazer uma adequação disso. A decisão cabe a Mesa Diretora”, explicou o líder do PSD.

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Em 2019, a ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Alerj decidisse em 24 horas sobre manutenção ou não das prisões dos deputados Luiz Martins, Marcus Vinicius Neskau e André Corrêa. Eles estavam encarcerados desde novembro de 2018, quando foram presos durante a Operação “Furna da Onça”. Na época a Alerj acabou optando por liberar os parlamentares.

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1 COMENTÁRIO

  1. O Estado miliciano vai salvar seus comparsas. O covil de ladrões que é esse governo, sob a liderança do Bacellar irá ser corporativista e salvar essa agente da milicia na Câmara.

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