Dois expoentes da cena turística carioca vistos do mesmo ângulo

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Um, segundo a Geologia, já soprou 560 milhões de velinhas para comemorar sua existência, morando nesse local, e há 106 anos passou a ser a base para um meio de transporte que o transformou na atração turística número um do Brasil, nosso “doce” Pão de Açúcar, com seu mundialmente famoso BONDINHO.

O outro é uma representação do talentosíssimo pianista/compositor polonês Frédéric Chopin, que mesmo tendo vivido apenas 39 anos, sendo alguns com saúde bem precária, encantou a todos que tiveram o privilégio de ouvi-lo em sua época – primeira metade do século XIX – e continua encantando até hoje com suas inigualáveis composições sendo apresentadas, via piano, por artistas de altíssimo talento e certamente profundos admiradores da fantástica obra desse eterno e verdadeiro mito musical.

Justíssima “a carinhosa homenagem” de seus compatriotas poloneses aqui no Brasil, que ao saberem da violenta invasão dos alemães à Varsóvia em 1939, tendo como primeira demonstração de domínio territorial a destruição total do monumento alusivo a seu maior artista, imediatamente se uniram em cotização financeira e ainda no mesmo ano produziram monumento similar e a vontade era de expô-lo imediatamente em praça pública carioca, em local bastante apropriado, pois tratava-se da lateral fronteiriça do nosso templo maior das artes, o Teatro Municipal.

Devido à tendência, embora velada, no apoio aos germânicos pelo executivo brasileiro, os compatriotas polacos preferiram aguardar momento menos “nebuloso” nessas preferências, o que só ocorreu em 1944, com a entrada definitiva do Brasil na “contenda” com lado bem definido. Dissipadas as dúvidas, “os chopinianos” foram à luta e conquistaram a permissão para ocupação em local público por seu monumento.

Até fins de 1959 os frequentadores da “parisiense/hollywoodiana/carioquíssima Cinelândia, conviveram de pertinho com a “figura em bronze” do mito musical polonês, mas… (tem sempre um mas, porém, contudo, todavia, entretanto…), eis que fã clube de um também expoente musical, o brasileiro maestro Carlos Gomes, capitaneado por um peso pesado da música clássica nacional, o barítono Paulo Fortes, consegue meio que na calada de UMA noite trocar alguns “noturnos” por um “forte Guarani”. Que pena não lutarem pela permanência dos dois em lugar tão adequado a grandes artistas.

Com o “despejo noturno” do autor de vários NOTURNOS, a COXIA foi sua morada até que em 1964, ano bem marcante para o Brasil, o calçadão da bucólica praia Vermelha na Urca, foi escolhido para ser a morada/vitrine do monumento alusivo ao mais romântico compositor musical de todos os tempos.

Hoje com certeza o maior ícone do turismo brasileiro, mesmo com seus 560 milhões de anos e experiência de vida, sente-se honrado com a companhia do grande ícone da música mundial e poder ser visto, por seus milhões de visitantes, com ele A PARTIR DO MESMO ÂNGULO!

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