De acordo com edital publicado pela Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU), vinculada ao Ministério da Economia, no próximo dia 13/04, o icônico prédio Joseph Gire, mais conhecido como Edifício A Noite, localizado na Praça Mauá, no Centro do Rio, irá, enfim, a leilão, com preço mínimo de R$ 98 milhões. O evento, vale ressaltar, acontecerá de maneira on-line.
Inativo desde 2012, quando passou por uma reforma mas nunca mais foi ocupado, o Edifício A Noite foi inaugurado em 1929, tornando-se, à época, o primeiro arranha-céu da América Latina. O prédio foi projetado arquiteto francês Joseph Gire – também responsável pelo Copacabana Palace -, que acabou sendo homenageado dando nome ao local.
De propriedade do Governo Federal, o prédio ficou conhecido por ter sido a sede da Rádio Nacional, considerado o veículo de comunicação mais importante do país no período de auge do radialismo. Já o termo ”A Noite” refere-se a um jornal homônimo, também sediado no local, pertencente a Irineu Marinho, pai de Roberto Marinho, fundador do Grupo Globo. Em maio de 2015, inclusive, o DIÁRIO DO RIO, através do jornalista Felipe Lucena, contou a história do edifício.
Vale lembrar que a atual gestão da Prefeitura do Rio de Janeiro tem como um de seus pilares a revitalização da região central da cidade, incluindo a Zona Portuária, onde está localizado o histórico prédio. Com isso, o leilão, seguido da possível reativação do edifício, serão passos importantes para a retomada econômica e turística da área.
Espero que quem for contemplado nesse leilão , reserve uma cota de empregos para os aposentados que perderam seus empregos por conta da covide 19.
Depois de tantos anos trabalhados , vc ser mandado embora por um telefonema é muito triste , ainda mais quando vc e assalariado e tem um filho de 9 anos para criar .
já que trabalhei 27 anos em um prédio comercial espero ter uma chânce, se Deus quiser.
Leiloado na época de preço baixo…
Se o Governo fosse uma empresa, ou o edifício pertencesse ao Guedes, não seria leiloado agora.