Edifício Avenida Central celebra alta ocupação e retomada econômica no Centro do Rio

A taxa de ocupação do empreendimento é uma das mais altas dos últimos anos, especialmente no primeiro piso, onde apenas 10% dos espaços estão desocupados. A Galeria de Lojas está lotada e voltou a ser referência

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Edifício Avenida Central - Foto: VICTOR SERRA/DIÁRIO DO RIO

Com 63 anos de história, o Edifício Avenida Central, no Largo da Carioca, comemora o melhor momento do Centro do Rio no período pós-pandemia. Inaugurado em 1961, o edifício de 110 metros de altura tem uma torre comercial de mais de 30 andares — uma das mais altas do Centro — e uma galeria de três andares que funciona como mini-shopping, conectando a Avenida Rio Branco ao Largo da Carioca. A taxa de ocupação na galeria de lojas do empreendimento é uma a mais alta dos últimos anos, especialmente no primeiro piso, onde apenas 10% dos espaços estão desocupados – restando apenas três lojas sem atividade.

A famosa galeria que liga a Avenida Rio Branco ao Largo da Carioca, entre a estação do metrô da Carioca e a rua de mesmo nome volta à vida com uma grande ocupação de suas lojas. Conhecida no passado por sua praça de alimentação e pelos boxes e lojas de informática, volta agora a ser um importante centro comercial num Centro que ressurge com grande movimento aos sábados e florescente atividade cultural e de entretenimento, sem contar os lançamentos residenciais que devem trazer mais se 30.000 moradores para a região nos próximos poucos anos.

Nos pisos superiores da galeria, onde predominam lojas de informática, a taxa de ocupação chega a 70%, refletindo o avanço de uma nova fase da área. Além disso, abriga restaurantes tradicionais do Rio que, diariamente, são tomados por clientes, especialmente no horário do almoço, muitas vezes com filas e movimento intenso. O cenário se contrasta com o período da pandemia, quando quase 90% das lojas ficaram vazias dentro do famoso Avenida Central, que desde os anos 50 até a pandemia sempre foi muito movimentado.

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Foto: VICTOR SERRA/DIÁRIO DO RIO

Construído pela incorporadora Regine Feigl em um período de três anos, o edifício foi erguido sobre o antigo Hotel Avenida, um ícone do início do século XX que, junto à Galeria Cruzeiro e ao terminal de bondes conhecido como Tabuleiro da Baiana, foi demolido em 1958. O marco arquitetônico foi o primeiro prédio do Centro do Rio a ser construído em estrutura metálica, em substituição ao concreto armado.

“Muitas pessoas estão voltando do home office ou até do híbrido e redescobriram o Avenida Central. Nosso prédio está passando por diversas obras estruturais e estamos localizados ao lado do Metrô da Carioca, o que é um grande atrativo” destaca José Antônio Prata, síndico do prédio.

O Edifício está finalizando uma série de melhorias que serão concluídas até dezembro. As atualizações incluem a climatização das galerias comerciais, substituição do sistema de ar-condicionado central com novos “chillers”, reforma completa da estrutura de combate a incêndio, instalação de iluminação LED e luminárias de emergência, reformas nos tetos e fachada, além da implementação de um novo sistema de para-raios e motores de alta eficiência energética.

De acordo com Marcelo Haddad, presidente da Associação Aliança Centro, a alta procura por imóveis no entorno do Largo da Carioca tem sido impulsionada por iniciativas da Prefeitura, como o programa Reviver Cultural e a revitalização econômica da Rua São José. “Condomínios como o Avenida Central, e outros prédios de médio e alto padrão no Centro, seguem entre os mais requisitados, evidenciando o crescente interesse pela área”, afirma Haddad. A Aliança, fundada por iniciativa de empresas como o Opportunity e a Sergio Castro Imóveis, tem monitorado perto a zeladoria da região e promove a atratividade do Centro, reunindo alguns dos maiores proprietários de imóveis do Brasil e que possuem propriedades na área.

Para os próximos dias, especula-se que uma grande empresa, com pelo menos mil funcionários, esteja em vias de fechar contrato para ocupar outro edifício da região, embora o nome da companhia permaneça em sigilo. Um dos fatores que explicam essa demanda é o custo bastante competitivo dos imóveis no Centro, que oferece uma relação custo-benefício mais atraente que áreas como a Zona Sul, até pela enorme oferta de transporte na região e a boa centralidade.

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6 COMENTÁRIOS

  1. De qual ano ele está falando?
    Estamos à 22 anos trabalhando neste prédio e a cada ano pós pandemia só piora a situação, não só do prédio como em todo o Centro da cidade, essa pessoa que fez a matéria está totalmente alunada.. Dar notícias falsas é absurdo.. Os lojistas estão fechando sem parar suas lojas, salas sendo alugadas somente com as custas pra manter o local.. Cada dia que passa os imóveis estão menos valorizados..
    Favor me informar onde fica esse local informado!

  2. Sim, os puteiros que lá funcionam vão de vento em popa.
    Recomendo a Onix Terapias, na sala 2235. Novinhas a R$180 a hora. Muito mais barato que ter que aturar papo de muié, pagar as contas e “ganhar”, se a empoderada não der alguma desculpa, um sexo meia boca.

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