Nesta segunda-feira (30/11), o prefeito eleito no Rio, Eduardo Paes (DEM) afirmou que, a princípio, descarta o lockdown no Rio. Na avaliação de Paes, o isolamento total seria “extremo e desnecessário“. Ainda segundo ele, as medidas a serem adotadas serão terapêuticas em um primeiro momento. As declarações foram feitas em entrevista à jornalista Andréia Sadi, da GloboNews.
Na última semana, o Rio de Janeiro voltou a enfrentar uma alta de casos e mortes por coronavírus, além do aumento na ocupação dos hospitais, já com filas de espera para leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). No sábado (28/11), a ocupação de leitos de UTI na rede SUS da capital atingiu 93%. Já a ocupação dos leitos de enfermaria chegou a 70%.
Paes também afirmou na entrevista que vai cumprir o mandato de 4 anos à frente da prefeitura, mas pretende participar do processo político do país: “Chega de governo que olha só para um nicho“, disse.
Quando questionado sobre uma possível dificuldade em obter ajuda do governo federal para combater a pandemia, Paes voltou a dizer que vai tentar trabalhar de forma integrada.
“Não tive apoio do presidente Bolsonaro. Ele apoiou a candidatura do Crivella, mas a eleição acabou ontem às cinco horas da tarde. Mas foi o que eu disse a campanha inteira, vamos trabalhar em parceria institucional com o governo federal. O presidente Bolsonaro é do Rio, você tem um monte de pessoas importantes em Brasília que são do Rio. O Rio precisa de ajuda neste momento, nós vamos trabalhar integrados o tempo todo, buscando as soluções para os problemas“, afirmou.
[…] Fonte: Diário do Rio de Janeiro […]