Rafael Picciani (PMDB) para secretário de Transportes, poderia estar trocando a eleição de seu pupilo Pedro Paulo Carvalho (PMDB) para prefeito em 2016, pela sua para governador em 2018, deixando o caminho livre para Leonardo Picciani (PMDB).
Mas para Fernando Molica de O Dia, e outras pessoas do grupo de apoio ao PMDB, não é bem assim. Paes não abre mão de que seu companheiro seja o candidato a prefeito, em uma reunião com Jorge Picciani (PMDB) assumiu que abre mão de disputar a eleição para governador em 2018 se apoiarem Pedro Paulo.
Hoje o prefeito, durante um evento, já começou a campanha de sua cara metade política. Em Jacarepaguá, na entrega de casas populares, já deu início a campanha de 2016:
“Vocês estão aqui ao lado do futuro prefeito do Rio. Ele vai continuar este trabalho para a gente poder.”
“uma espécie de primeiro-ministro do meu governo”
Bem, não sei o quanto vale politicamente a palavra de Paes. Veja bem, ele era do grupo doCesar Maia (DEM), saiu para ir para o PSDB que garantiria sua candidatura a um cargo executivo, o que fez vindo candidato a governador, quando perdeu para Sergio Cabral(PMDB), nem indo para o 2º turno. Aceitou apoiar Cabral no 2º turno, mesmo contra o seu partido. Depois saiu do PSDB apenas para ser candidato a prefeito pelo PMDB.
Bem, o que dizem por aí é que ele pode até fazer este acordo de não vir candidato a governador pelo PMDB, o que Paes faria é vir por outro partido, quem sabe o mesmo PSDB. E não estaria errado, quem você vê no PMDB ou outros partidos como candidato ao governo hoje? Pois é… e uma coisa que Paes não é, é burro, e uma coisa que certamente ele é, é ambicioso.