O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador do estado, Cláudio Castro, trocaram farpas nas redes sociais nos últimos dias.
Eduardo Paes reagiu a uma nota do jornalista Lauro Jardim, na qual ele revela que o governador estaria procurando lideranças políticas que possuem cargos no governo e fazendo pressão para esvaziar a coligação do prefeito. Paes não perdeu tempo e afirmou que Castro é “Ramagem, o novo Witzel e responsável pela (IN)segurança do estado”.
O governador, por sua vez, acusou o prefeito de ser um estelionatário eleitoral e afirmou que Eduardo está de olho mesmo é na cadeira de governador.
Na troca de farpas entre Eduardo Paes e Cláudio Castro, ambos têm razão.
Por um lado, Paes joga com o imaginário do eleitor que gosta de Bolsonaro, mas que desaprova os eleitos por ele no Rio: Witzel e Castro. Paes sugere: “querem outra dose?”. Além disso, ele enfraquece a campanha de Ramagem, cuja pauta principal é a segurança, lembrando que o delegado indicou o atual secretário de segurança.
Por outro lado, Castro também está certo. Eduardo Paes não terá mais direito à reeleição e, é claro, tem em mente renunciar na metade do mandato para alçar voos maiores, seja na disputa para o governo do estado, para uma das vagas no Senado, ou até mesmo para a vice-presidência da República numa coligação com a esquerda. Isso é óbvio, mesmo que o prefeito diga o contrário para o eleitor. Tão óbvio quanto o fato de que Cláudio Castro também renunciará antes de seu mandato acabar para disputar algum cargo eletivo ou uma indicação para o Tribunal de Contas do Estado.
Enquanto eles duelam entre si, cabe ao eleitor buscar atributos políticos e administrativos em Ramagem que o diferenciem das marcas que assombram o estado ou ficar de olhos bem abertos no vice escolhido por Eduardo Paes, para então fazer uma escolha consciente.
Acordem gente vamos eleger candidatos que estejam realmente comprometidos com a população do Rio de Janeiro, pesquise a vida pregressa de cada candidato de preferencia conservadores, que presam pela família, que tenham uma vida idônea e, que tenham propostas reais que ajudem realmente, a população no que se refere a educação, saúde e principalmente segurança setor mais sensível em nosso Estado, em nosso Município, vamos tirar esses políticos das antigas que só costumam fazer alguma local no último ano de mandato.
O Eduardo Paes não pode fugir da responsabilidade da segurança em locais sob a administração da prefeitura. No início do mês, no Parque Madureira, um jovem foi espancado por usuários de drogas. O Eduardo Paes esconde esse assunto e ainda foi em Madureira fazer campanha.
É bom ver a Clarissa discutindo política com os pés no chão, depois de uma última eleição em que ela foi tão em direção ao Bolsonarismo que ficou meio caricata.