As eleições para governador do Rio de Janeiro em 2026 já movimentam o cenário político com articulações e disputas estratégicas que prometem influenciar diretamente os possíveis candidatos. O contexto fluminense é marcado por alianças e rivalidades complexas, descrevendo-o como uma “política verdadeiramente bizantina”.
A eleição para a presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), marcada para fevereiro de 2025, deverá servir como uma antecipação importante para o pleito de governador. Rodrigo Bacellar pensava estar garantido para a reeleição na Alerj, mas o cargo não é assegurado. Essa eleição se torna um indicador forte para o governo estadual de 2026, já que Bacellar pode perder espaço político significativo se não for reeleito presidente.
A disputa pela presidência da Alerj e o foco de Bacellar no TCE
Apesar de figurar entre os nomes com influência política no estado, Bacellar tem repetido que não possui aspirações de se candidatar a governador, focando, ao invés disso, em uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Caso ele conquiste o cargo desejado, a posição de primeiro vice-presidente da Alerj se torna ainda mais disputada. Se Bacellar for para o TCE, uma nova configuração se abre, e outros nomes emergem como possíveis candidatos a governador.
Eduardo Paes e o possível retorno à corrida eleitoral
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já indicou publicamente que não pretende se candidatar ao governo estadual em 2026, mas essa postura pode mudar. Se Paes estiver bem nas pesquisas e tiver apoio, ele pode entrar na corrida governamental. A parceria com Thiago Pampolha poderia se fortalecer, criando uma chapa forte e consolidando alianças.
Além disso, a análise sugere que Paes mantém sua influência no cenário local e pode contar com alianças estratégicas, incluindo nomes da esquerda, excluindo apenas o PSOL, mas com possível apoio do PDT e do PT.
Cláudio Castro e a possível aposentadoria no TCE
O atual governador, Cláudio Castro, pode estar considerando uma vaga no TCE, o que lhe daria uma aposentadoria segura e uma saída honrosa, em vez de se arriscar em uma reeleição. Para Castro, a cadeira no TCE representa um futuro estável, sem a necessidade de enfrentar uma nova eleição, o que seria ideal considerando o momento político delicado que ele enfrenta.
A influência de Washington Reis e outras lideranças regionais
Na Baixada Fluminense, Washington Reis desponta como uma figura influente e divide território político com Luizinho, que enfrenta atualmente uma pausa nas articulações políticas devido a recentes problemas de saúde pública envolvendo transplantes. Outros nomes da Baixada, como André Ceciliano, também podem ter papel decisivo, possivelmente compondo uma chapa com Eduardo Paes como candidato a vice.
Um cenário em constante transformação
É um desafio prever o desfecho político com precisão, as próximas eleições da Alerj serão um indicativo-chave para 2026. A presidência da Alerj em 2025 vai moldar as chances de muitos candidatos e influenciar o jogo político para o governo estadual. Com articulações e possíveis reviravoltas, o cenário ainda está indefinido, mas os próximos meses darão uma ideia mais clara do que esperar.
Castro não pode se reeleger, pois na última eleição já foi reeleito, o máximo que poderia aspirar seria a vaga no senado, porém sem os auspícios da família Bolsonaro e sem apoio de Paes não conseguirá nada.
A recente briga com Bacellar com este último aspirando vaga no TCE também fecha essa boquinha para o omisso Governador.
Seu futuro será o ostracismo, quando muito conseguirá retomar sua vaga na rádio Cathedral.