Eleições 2010 Governador: Quadro Eleitoral

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Sergio Cabral O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (DEM), enviou hoje para os assinantes de sua newsletter uma leitura de como está o atual quadro eleitoral no Rio de Janeiro. Por sua leitura vemos que a situação está cada dia pior para o atual governador Sergio Cabral que vai ter de disputar no interior com Garotinho, na Baixada com Lindbergh e na capital e Niterói com Gabeira (ou o candidato que vier da aliança PSDB-PV-DEM-PPS).

 

É bom lembrar que na última eleição para prefeito os candidatos apoiados por Cabral perderam em várias cidades importantes, como Niterói, Nova Iguaçu, Caxias e na capital venceu por uma pequena margem. Soma uma popularidade baixíssima para um político que é poupado (e muito) pela imprensa, ou seja, quando vier as eleições e um aumento das críticas contra ele…

 

Fique com o texto de Maia:

O QUADRO ELEITORAL NO ESTADO DO RIO!

1. A cada dia fica mais claro que a eleição para governador do Estado do Rio terá um garantido segundo turno, e que nenhum candidato alcançará os 30%. Use-se como referência a eleição para governador de 2006. No primeiro turno, Cabral teve 37% dos votos e Denise Frossard 22%. O quadro era mais forte e diversificado que o atual, com Crivella, Eduardo Paes, Wladimir Palmeira, Lupi, além de Cabral e Frossard.

 

2. Frossard venceu Cabral na Capital e em Niterói, com quase 30%, Cabral ficou próximo. É evidente que uma candidatura a governador como a de Gabeira, alcançará resultado ainda mais expressivo na Capital e em Niterói. Hoje, nenhuma pesquisa lhe dá menos que 35% nessas duas cidades, que representam mais de 45% do eleitorado.

 

3. Cabral vem se equilibrando com um pouco menos de 30% nas pesquisas informadas. Isso, com uma imprensa -digamos- extremamente paciente e com todo o palanque de Lula que se arma no ERJ a cada 15 dias. Com a campanha em ação, os espaços de seus adversários serão muito maiores para a crítica, seja pela própria cobertura da imprensa (mesmo que com candidato preferencial), seja pelo acesso a TV e Rádio, publicidade gráfica e em carros de som, além da mobilidade pessoal aberta. Sendo assim, esses quase 30% de Cabral devem ser seu teto em campanha.

 

4. Garotinho, chamado pela esfera federal para ser outro palanque para Dilma, já ultrapassa os 15% e vence Cabral nos segmentos de menor renda e nível de instrução. Lindbergh, na medida em que comprove que sua candidatura agrega a Dilma (independente de quem perca), espalhará ainda mais o voto, com as intenções de voto já registradas na Baixada.

 

5. Com isso, teríamos um quadro de 4 candidatos, onde as possibilidades do segundo turno serão uma análise combinatória de quatro, dois a dois. Com esse quadro, quem alcançar 25% estará certamente no segundo turno

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