Uma postagem no Instagram revelou detalhes da crítica situação em que se encontra a Banca do André – a banca de jornal que se tornou uma referência de eventos e encontros na Cinelândia, Centro da Cidade do Rio. O texto fala em dívidas, luz cortada e na real possibilidade de venda do espaço.
“Como todo o mundo fui pego de surpresa e tentei me reinventar, mas assustado e despreparado não consegui inverter a lógica e não consegui sobreviver. Com dívidas crescendo e sem a minha principal fonte de renda, coloquei minhas esperanças em um negócio e faturo neste momento menos de 10% do que o ano passado. Devo a grandes empresas e a autônomos, fui despejado, Banca arrombada, Investimento cancelado pela prefeitura, costas dadas pelos antes patrocinadores e quando eu comecei a dever o salário do Matheus, percebi que estava com o pé no fundo. Ontem cortaram a luz da Banca e estou literalmente no escuro. Acho que vender é a opção e o comprador esperando até Março, conseguirá devolver praquele espaço tudo que ele merece e fizemos por ali. Eu seguirei na Busca e agradeço todos e todas que me ajudaram nestes mais de 10 anos de caminhada”, diz a postagem.
O texto foi seguido por muitos comentários lamentando a situação.
Em abril deste ano, o DIÁRIO DO RIO noticiou o arrombamento da Banca.
Para animar o happy hour, a Banca do André costumava receber grupos de samba, choro e DJs, além de, também, palestras sobre variados assuntos, lançamentos de publicações e sessões de cinema ao ar livre.