Abertura da Rio 2016 foi linda e a cara do carioca

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Rio!

Quem acompanha este site sabe que várias vezes critiquei a Rio 2016, o quanto temi pela abertura, pela escolha dos artistas. Mas o receio passou, nada aconteceu, arautos do caos tiveram de se calar e foi uma abertura totalmente emocionante. E em menos de uma década nossa cidade recebeu, com sucesso, o Pan, a JMJ, a Copa do Mundo e agora as Olimpíadas!!!!

Foi uma cerimônia que conseguiu homenagear a cidade sede e sua população, começou cantando “Aquele Abraço”, teve “Garota de Ipanema” e até o funk “Só Quero Ser Feliz”. Não foi uma abertura, rica, de ostentação, ultra tecnológica, mas criativa e feita com paixão. Dava para ver a emoção de quem participava, o bom gosto na Gisele Bundchen modelando e sorrindo.

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Não houve sexualização, meu medo. Ou um excesso de mensagens, não, pouca como meio-ambiente, diversidade e pronto! Não ofendeu ninguém, elogiou o Rio, o Brasil e os Jogos Olímpicos. Provavelmente a maior dificuldade em uma cidade, país e mundo divididos.

A novidade dos atletas atravessando o estádio, no lugar da tradicional volta olímpica, por um problema no Maracanã que só tem duas entradas mostrou que a criatividade brasileira vence no final. Eles desfilaram, foram artistas deste momento e ainda deve ter um bosque olímpico no Rio no futuro ao plantar suas sementes. É uma cidade de olho no futuro.

Os arcos também foi ímpar, um respeito ao pensamento ambiental que nos domina, ainda bem, hoje. Os arcos não foram de 5 cores, não era uma representação de cada continente, uma cor só, o verde, representou o planeta!

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E os três últimos a carregar a tocha, não foi uma figura da cultura brasileira, não foi um atleta do monotemático futebol, foram Atletas Olímpicos de verdade. Guga pelo que representa, não dá para não vê-lo e sorrir, até por seus belos momentos fora da quadra. Hortência medalhista do basquete e que é parte da vida de tantos brasileiros que acompanham Olimpíadas. Mas nada melhor do que o Vanderlei Cordeiro para acender a Pira Olímpica, não lembrava dele, já tinha esquecido, mas na hora que apareceu o maratonista que mesmo depois de ser derrubado na maratona em Atenas 2004, quando tinha a medalha de ouro garantida, continuou correndo e ganhou uma medalha de bronze. Juro que me emocionei.

E a Pira Olímpica? Não sei ainda quem criou, vou falar dela em um post único, mas foi a mais bela que já vi, repetindo, criativa como o Brasil. Um Sol que iluminará o Rio de Janeiro nos próximos dias. E que venham os jogos.

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