Apesar da tentativa de chantagem da LIESA,a Prefeitura do Rio vai manter o corte de 50% nos subsídios que as Escolas de Samba do Grupo Especial recebem do município, que passa a receber, cada, R$ 1 milhões. E, como já disse, está certo, primeiro que não é um corte do total da verba e, afinal, foram R$ 2 milhões somente em 2016, quando Eduardo Paes (PMDB) dobrou o orçamento das Escolas de Samba, curiosamente, ano eleitoral.
Nos comentários do Diário do Rio muita gente repetia que é investimento do governo para aumentar o turismo. Isso é simplismo, o desfile não é o único chamariz do carnaval e o subsídio não é o único investimento que é feito no período. Oras, é só pensarmos em toda infra estrutura do desfile, de fechamento de ruas (incluindo aí a Presidente Vargas), pessoal da Guarda Municipal, CET Rio, RioTur, etc e etc que é envolvida no Carnaval. Já pensou o custo disso colocado na ponta do lápis?
A bem da verdade as Escolas de Samba, como muitas organizações por ai, se acostumaram com o pingadinho do Governo, que nada mais é que dinheiro seu, meu, de todos, dinheiro do pagador dos impostos. E cada uma dessas organizações tem de procurar funcionar sem precisar do Papai Estado.
As Escolas de Samba, como já disse, precisam mirar nos times de futebol. Eles não conseguem funcionar com anunciantes e, especialmente, com o dinheiro da transmissão dos eventos? Que a LIESA pare de pressionar a Prefeitura e passe a fazer um lobby mais forte na Rede Globo, ela garante horas de programação na transmissão do desfile.
E não é apenas na transmissão ao vivo, jornalismo, programas de auditório, todos eles dão uma mordida no carnaval carioca. Oras, se lucram com ele, que passem a gastar com ele também . Fica dada a dica.