Segundo um estudo do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), as amostras do espelho d’água com qualidade péssima ou ruim subiram 75%, até o fim de 2019. Rios e canais também apresentam índices piores, como mostramos aqui no DIÁRIO DO RIO recentemente.
No boletim de 2016-2017, a Baía tinha 38% das amostras de estações classificadas como péssimas ou ruins. O percentual passou para 66,6% em 2019, caracterizando a alta de 75%.
O monitoramento do espelho d’água da baía é feito através da análise de 15 parâmetros físico-químicos e biológicos. Contudo, as ações de controle foram interrompidas em março por causa da pandemia do novo Coronavírus.
Durante o período de isolamento social mais intenso, as águas da Baía até chegaram a apresentar alguns sintomas de melhora, como a presença de animais raros na região. Mas não durou muito tempo.
Despoluição da Baía era uma das promessas de legado das Olimpíadas de 2016, que foi realizada no Rio de Janeiro.