Já imaginou um Rio de Janeiro com uma atmosfera de ficção científica? Gambiarra, o HD de Espadas é um filme brasileiro inspirado em Philip K. Dick (Sonhos Elétricos), William Gibson (Neuromancer), Paul Verhoeven (RoboCop) e Ridley Scott (Blade Runner). A partir disso, apresentam uma cidade dividida entre forças corruptas com um gosto de futuro e um corpo de presente.
Tudo acontece no contexto do subúrbio carioca. Vemos um Rio de Janeiro com um ar de anos 80 e 90, só que futurista ao mesmo tempo. Chamam esse estilo de cyberpunk. O filme conta com Heitor (Roberto Rodrigues) como protagonista, um jornalista fracassado que vive de postar notícias-Gif, porém deseja conseguir uma reportagem relevante. O jornalista acaba por encontrar um HD com informações comprometedoras para uma grande corporação. E aí o perigo se aproxima.
O malandro Flaneur (vivido pelo divertido Jorge Hissa) conta a aventura de Heitor para o cético Yan, que ganha vida através do eficiente ator Miguel Silva. Surfistas de trem e cassinos clandestinos convivem numa ambientação que lembra muito o primeiro Robocop, de 1987. Aliás, esse louco universo é uma das melhores coisas do média-metragem, o qual, em meia hora, consegue divertir e entreter, em especial para quem conhece a cultura carioca e percebe as referências que surgem.
Multiplataformas
Gambiarra, o HD de Espadas é uma produção da Cinema Petisco, com coprodução da Pé de Moleque Filmes e Akom Studio. A direção é de Frederico Cardoso e Gustavo Colombo, com roteiro de Erik Hewitt e Gustavo Colombo. A trilha original de Donatinho tem todo um estilo que favorece demais a história por aquele submundo carioca de um universo paralelo. A saber, os planos são expandir para um longa -metragem, uma série e uma graphic novel, além de outros subprodutos, spin-offs e histórias derivadas.
Ficou curioso e quer ver o filme? Está completo no YouTube!
O filme ainda conta com a participações de nomes conhecidos na internet brasileira, como Diogo Braga, Rafael Studart e Fernando Caruso. Esse peculiar universo criado por Gustavo Colombo e Erik Hewitt é um projeto lançado em multiplataformas, ou seja, além do filme tem HQ: “Gambiarra: o Acionista”, desenhada por Rafael Cruz e também escrita por Erik Hewitt e Gustavo Colombo. A história em quadrinhos fala de um pen drive com informações que incriminam uma autoridade. Mas aqueles que vão entregar terão que passar pelo território da gangue dos surfistas de trem. É uma aventura simples, direta e bem desenhada. Leia aqui: http://bit.ly/gambiarra-hq
Ainda tento dar apoio ao cinema nacional… mas é só merda atrás de merda…
Dos 100 melhores filmes indicados pela “critica” só escapam 10.
O Badalado Central do Brasil, que concorreu com a ´Vida é Bela , é uma merda. Não foi a toa que o filme Italiano deu de 100 a zero , nos Oscar de melhor filme estrangeiro.
Esse filme Gambiarra, nem zero merece… é péssimo.
Grato pelo seu comentário, Jorge! “A Vida é Bela” é genial mesmo. Porém, o cinema nacional tem ótimos filmes também. Aqui tem dicas de alguns: https://viventeandante.com/dia-do-cinema-nacional-confira-cinco-otimos-filmes/
Tô aqui tentando imaginar se tem algum filme parecido com “As Branquelas” na tal lista dos 100 melhores nacionais, mas imagino que não, então fico curioso pra saber quais os 10 que passam no seu rigoroso e embasado critério.
Futurista como? Furto vida internet?
Gratidão pelo comentário, Edson. O filme busca mostrar um futuro, mas tem cara de anos 80, é um universo diferente e criativo baseado nos subúrbios cariocas.