O Grupo Folha Dirigida, especializado em educação, concursos públicos e empregos em geral, encerrou as atividades em sua sede, na Rua do Riachuelo, nº 114, no Centro do Rio de Janeiro. O letreiro da Folha no alto do prédio foi arrancado e o edifício esvaziado.
Com 37 anos atuação no mercado, a Folha Dirigida teve a sua marca vendida, no último dia 16, para a Yduqs, dona da plataforma QConcursos, EdTech especializada em processos seletivos, por R$ 5,45 milhões, segundo o site Valor Econômico.
Em carta aberta, o jornalista Adolfo Martins, ex – dono da marca Folha Dirigida, ressaltou a contribuição do jornal na propagação e consolidação dos princípios de cidadania durante toda a sua atuação empresarial. Ele também agradeceu a todas as pessoas que contribuíram para a construção da longa e bem sucedida trajetória da Folha Dirigida.
“Nesta oportunidade, não poderíamos deixar de agradecer, de forma enfática, a cada um dos nossos colaboradores, nossos parceiros, nossos apoiadores e, principalmente, nossos leitores e internautas, os quais foram a mola mestra de nosso grande sucesso ao longo de tantos anos”, agradeceu Adolfo Martins.
Fundada por Adolfo Martins, Arnaldo Martins e Maurício Figueiredo, em 1985, a Folha Dirigida iniciou as suas atividades em uma sala de 24 metros quadrados, no Edifício Odeon, na Cinelândia, Centro do Rio. A primeira sede viria anos depois, na Rua do Senado.
Em 19 de outubro de 1998, a Folha Dirigida comprou a sede que a consagrou, na rua do Riachuelo, 114. O prédio, com 7 andares, tinha aproximadamente 9 mil metros quadrados, e contava com um parque industrial no térreo, com rotativas nas quais eram impressos jornais, apostilas elaboradas pela instituição e materiais para terceiros. Vizinhos reportaram que caminhões já estiveram lá e retiraram o mobiliário.
O edifício que abrigou a Folha Dirigida por quase 4 décadas, leva o nome do jornalista Barbosa Lima Sobrinho. E já foi sede de outros jornais: O Mundo, Mundo Ilustrado e Diário de Notícias, veículo no qual Adolfo Martins iniciou a sua carreira como repórter.
Não somente endosso esse comentário, como concordo em gênero, número e grau…
Fico contente por finalizar com êxito e no melhor estilo mostrando que sempre foi um empresário de sucesso.
E como diria o saudoso Valentim Fernandes Bouças: “Sucesso ou Mérito?…”
Jornais impressos, revistas… todos estão na rota de colisão com o destino… ainda bem que ele conseguiu vender por algum trocado. Vários veículos de imprensa não têm a mesma sorte.