A disseminação de fake news e golpes digitais é um problema crescente que afeta a vida de milhões de brasileiros. De acordo com uma pesquisa do Instituto Locomotiva realizada no primeiro semestre de 2024, quase 90% da população admite ter acreditado em conteúdos falsos em algum momento. O levantamento revela que oito em cada dez brasileiros já deram credibilidade a fake news, mesmo que 62% confiem na própria capacidade de distinguir informações falsas de verdadeiras.
Os tipos de conteúdos falsos que mais enganaram as pessoas variam. Segundo a pesquisa, 64% das fake news eram sobre venda de produtos, 63% estavam relacionadas a campanhas eleitorais, 62% tratavam de políticas públicas, como vacinação, e também 62% envolviam escândalos políticos. Além disso, 57% dos entrevistados acreditaram em notícias falsas sobre economia, e 51% em mentiras relacionadas à segurança pública e ao sistema penitenciário.
Essa proliferação de desinformação não apenas prejudica a confiança pública, mas também abre portas para diversos tipos de golpes digitais. Os cibercriminosos estão cada vez mais sofisticados, utilizando recursos de inteligência artificial para fraudar e extorquir vítimas. Desde a manipulação de imagens e vozes até a coleta de informações pessoais publicadas nas redes sociais, não há limites para as fraudes e extorsões cometidas online.
A Castello Branco Investigações, uma empresa sediada no Rio de Janeiro e fundada em 1995, busca esclarecer e alertar sobre esses golpes comuns nas redes sociais, além de abordar o impacto das fake news e da desinformação. A empresa atua na área de consultoria e informação, prestando serviços a pessoas físicas e renomados escritórios de Direito de Família, auxiliando na coleta de evidências para casos judiciais complexos, como localização de pessoas, alienação parental e negligência.
“Estamos vivendo tempos em que lidamos com inúmeros golpes digitais ministrados por criminosos com recursos infindáveis no campo da inteligência artificial,” afirma a direção da Castello Branco Investigações. A empresa alerta sobre os perigos dos ciberataques, que visam desde códigos de barras de correspondências descartadas até dados pessoais coletados das redes sociais.
Casos de extorsão e golpes financeiros, muitas vezes retratados em documentários e séries, mostram como os criminosos estudam e manipulam suas vítimas. Uma das práticas mais comuns envolve a criação de perfis falsos para enganar pessoas em redes sociais, levando-as a acreditar em romances fictícios e extorquindo dinheiro sob diversas justificativas.
Infelizmente, esses crimes frequentemente resultam em grandes prejuízos financeiros e emocionais. A Castello Branco Investigações destaca que a recuperação de danos é difícil, pois os golpistas se escondem por trás de dados muitas vezes irrastreáveis, espalhados pelo mundo.
A empresa também chama atenção para a necessidade de cuidados prévios no combate às fake news. “É imperativo evitar que usuários divulguem informações sem comprovação da verdade. Assim, não se deve replicar informações sem a confirmação de fontes primárias ou sem checar plataformas confiáveis, as quais possam valorar informações advindas dessas mídias sociais, para não ser manipulado.” ressalta.
Para se proteger contra golpes digitais, a empresa oferece as seguintes dicas de prevenção:
- Não replique mensagens sem confirmação de que sejam verdadeiras.
- Verifique sempre fontes e links.
- Evite o uso de rede pública de Wi-Fi.
- Destrua dados e códigos de barras que possam te identificar em correspondências.
- Não carregue seu celular em carregadores de desconhecidos.
- Jamais forneça informações pessoais.
- Desconfie de ofertas suspeitas.
- Mantenha sistemas e aplicativos atualizados.
- Use senhas fortes e verificação em duas etapas.
Caso seja vítima de um golpe, é essencial tomar as seguintes medidas:
- Faça um boletim de ocorrência (existem delegacias especializadas).
- Entre em contato com sua rede bancária.
- Informe sua plataforma pessoal de contatos.
- Anote todos os dados do criminoso.
- Consulte um advogado, se necessário.