Galeão salta de 10º para 4º aeroporto mais movimentado do Brasil após restrições no Santos Dumont

Terminal na Ilha do Governador recebeu 1 milhão de passageiros em maio deste ano, na soma de embarques e desembarques de voos nacionais e internacionais

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Reprodução

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), divugados pelo jornal Folha de S. Paulo, mostram que a movimentação de passageiros no aeroporto internacional do Galeão, na zona norte do Rio de Janeiro, aumentou consideralvemnete após o início das restrições a voos no Santos Dumont, no centro da capital fluminense.

Os números revelam que o Galeão recebeu 1 milhão de passageiros em maio deste ano, na soma de embarques e desembarques de voos nacionais e internacionais. Foi a quarta maior movimentação entre os aeroportos do país. O terminal na Ilha do Governador ficou atrás apenas dos números registrados nos terminais de Guarulhos (3,3 milhões) e Congonhas (1,8 milhão), ambos em São Paulo, e de Brasília (1,1 milhão).

Em setembro do ano passado, antes do início das restrições no Santos Dumont, o Galeão havia recebido 586,6 mil viajantes. À época, o terminal ocupava a décima posição no ranking de movimentação nos aeroportos brasileiros.

O fluxo no Galeão teve uma alta de 72,5% ante setembro de 2023 (586,6 mil). A movimentação dobrou se comparada a um ano antes, em maio do ano passado (489,5 mil).

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, o aeroporto carioca somou quase 5,5 milhões de passageiros. O número é 91,8% maior do que o verificado em igual período de 2023 (2,9 milhões).

As restrições a voos no Santos Dumont entraram em vigor em outubro de 2023. A medida, autorizada pelo governo federal, buscou redistribuir o fluxo aéreo no Rio, levando voos do terminal do centro para o Galeão. A iniciativa veio após pressão de políticos locais que criticavam o esvaziamento do aeroporto da zona norte.

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1 COMENTÁRIO

  1. Que bom! Acho que nada mais justo do que concentrar voos em GIG, já que se trata de aeroporto muitíssimo maior do que SDU. Do jeito que estava, com GIG às moscas e SDU superlotado, não fazia sentido. Só espero que o governo do estado e a prefeitura `se unam e passem das promessas às ações concretas para melhorarem o acesso a GIG, que ainda é muito ruim, seja pela saturação, seja pela insegurança das vias de acesso (Av. Brasil, linha Vermelha e linha Amarela). Já está na hora de se construir um metrô, um monotrilho, ou seja, um transporte de alto nível e alta capacidade, conectando uma estação de metrô à Ilha do Governador, passando por ou terminando em GIG. O desequilíbrio recente entre os dois aeroportos não foi o primeiro. Na época de Rosinha Mateus, SDU chegou a suplantar GIG em número de passageiros. O problema foi resolvido por meio de pedido da governadora ao governo federal, mas voltou a ocorrer anos depois com a centralização dos voos da Azul em SDU. Se nada for feito, o desequilíbrio pode voltar daqui a algum tempo.

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