O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Defesa Civil (SEDEC-RJ), entregou nesta terça-feira (12) os protocolos do Sistema Remoto de Alerta e Alarme Sonoro a municípios fluminenses com áreas de alto risco para desastres decorrentes de chuvas intensas. A ação reforça o compromisso com a prevenção de desastres e a segurança das populações mais vulneráveis.
O governador Cláudio Castro destacou a importância da integração entre União, estado e municípios para enfrentar os desafios da crise climática: “Esta é uma das ações da nossa Defesa Civil, que trabalha durante todo o ano com atividades de prevenção e capacitação. É um trabalho que salva vidas.”
O que inclui o protocolo entregue às prefeituras
Além de um manual detalhado sobre a operação das sirenes, os gestores municipais participaram de uma capacitação para conhecer o trabalho do Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN-RJ).
A equipe do CEMADEN-RJ, composta por geólogos, meteorologistas e hidrólogos, realiza:
- Monitoramento em tempo real das condições climáticas;
- Emissão de avisos e alertas sobre chuvas intensas, deslizamentos e enchentes;
- Orientação aos municípios para minimizar os impactos dos desastres.
“As sirenes permitem uma comunicação rápida e eficiente com a população que mora em áreas vulneráveis. Esses alertas sonoros dão às pessoas a oportunidade de agir rapidamente, seguindo orientações e garantindo a segurança de suas famílias,” afirmou o secretário de Defesa Civil, coronel Tarciso Salles.
Estrutura do sistema
Atualmente, o Governo do Estado gerencia 202 sirenes e 70 pluviômetros distribuídos em diversos municípios. Entre os beneficiados estão:
- Areal, Barra Mansa, Barra do Piraí, Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Duque de Caxias, Magé, Nova Friburgo, Petrópolis, Queimados, Teresópolis, São Gonçalo e São João de Meriti.
Algumas cidades, como Angra dos Reis, Mangaratiba, Niterói e o Rio de Janeiro, já contam com sistemas autônomos de sirenes.
Responsabilidades compartilhadas
A entrega dos protocolos está alinhada à Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, que define papéis específicos para União, estados e municípios.
- Estado: Monitora ameaças em larga escala e coordena o apoio técnico e logístico.
- Municípios: Identificam áreas de alto risco e garantem a comunicação direta com a população em casos de emergência.
O subsecretário de Defesa Civil, coronel Marco Albino, reforçou o objetivo do protocolo: “A entrega desses materiais é um passo essencial para que os municípios operem os sistemas de alerta de forma coordenada, utilizando sirenes e mensagens de telefonia para avisar sobre riscos iminentes e orientar a população.”
Fortalecimento da prevenção
Com o sistema integrado de monitoramento e as sirenes distribuídas estrategicamente, o governo pretende prevenir desastres como deslizamentos e enchentes, comuns no período de chuvas intensas, especialmente no verão.