Atualmente, devido a problemas de segurança e de descaso do poder público, a Central do Brasil não é o que pode se chamar de um local inspirador. Entretanto, a história desse trecho da cidade do Rio de Janeiro é repleta de importância e uma agradável nostalgia.
Tudo começou em 1855. A igreja de Santana foi demolida para que no local fosse construída a estação de trem D. Pedro II. As locomotivas que de lá partiam uniram as províncias mais prósperas do Império: Rio, São Paulo e Minas que comercializavam, entre outras mercadorias, principalmente, café e leite.
Em 1858 foi realizada a viagem inaugural que teve como passageiros Dom Pedro II e sua família. O destino foi: Rio de Janeiro a Queimados, na Baixada Fluminense, percurso de 47 quilômetros. A frota inicial da Central era composta de 10 locomotivas, 40 vagões de passageiros e 100 vagões de carga.
O prédio que abrigava a antiga construção foi demolido e reerguido no início dos anos 1930 para haver a expansão do sistema ferroviário, bem como a passagem da Avenida Presidente Vargas.
“O edifício foi reconstruído para impressionar. A principal intenção de Vargas era mostrar uma capital federal moderna, questão de autoafirmação nacional, uma forte característica do nacionalista Estado Novo de Getúlio” conta o historiador Maurício Santos.
Com mais de meio século de tradição no mercado imobiliário do Rio de Janeiro, a Sergio Castro Imóveis – a empresa que resolve contribui para a valorização da cultura carioca
O famoso relógio da Central do Brasil (que é de 1943) é maior que Big Ben, de Londres, na Inglaterra. O exemplar inglês mede sete metros, enquanto o brasileiro tem 10 de altura em cada face. Com 135 metros de altura, o prédio já foi a estrutura de concreto armado mais alta do mundo.
Em 1997, a estação foi cenário do filme Central do Brasil. A obra foi indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro, em 1998. O curioso é que o nome “Central do Brasil” passou a ser usado definitivamente após a película ser lançada. Anteriormente era comum ver as pessoas ainda se referindo a estação como “D. Pedro II”.
[…] retorno dos trens para Central do Brasil nas altas madrugadas. O fluxo de de passageiros no desembarque das estações não corresponde aos […]
pura verdade quantas obras lindas o rio de janeiro tem e a maior parte sao abandonadas pelo governos..muito dó de ver isso aki no rio e também em salvador Bahia toda historia sendo apagadas e destruídas.
Concordo Jefferson.
Em várias cidades do mundo a Gare é muito bem conservada e motivo de visitas por suas artes.
Tenho vergonha de termos locais lindos mas sem nenhuma condição de passar sequer na frente do prédio. E perdemos dinheiro com isso.
É oS governos, nada!
Além disso, aquela área que o VLT passa atrás do prédio da Central é insanamente feio e degradado. Precisa de uma revitalização urgente!
É insano que uma estação de trem histórica e com uma arquitetura incrível tenha virado um lixão a céu aberto. São moradores de rua, vendedores ambulantes, sujeira nas calçadas e no entorno, brigas, etc. E antes da operação Centro Presente a situação era bem pior. E a prefeitura e o governo não faz nada. O Brasil ainda precisa aprender a cuidar de patrimônios, coisa que o Rio não sabe fazer (vide exemplos: abandono da Estação Leopoldina, que tem uma arquitetura vitoriana de tirar o fôlego e incêndio do Museu Nacional na Quinta). O governo deve investir em uma profunda revitalização da Central, cuidando de sua estética, arquitetura, etc, projetos de paisagismo e jardinagem para embelezar o local. Também uma decoração especial a noite. Além de ordenar os vendedores ambulantes ali e fazer algo bonito. Onde está o projeto do Shopping que iria ser implantado ali? Isso ajudaria muito pois traria maior fluxo de pessoas e valorizaria o local. Toda aquela área da Central pode ser transformada em um local bonito pois além do prédio da Central há o Palácio Duque de Caxias (outro exemplo de prédio imponente e arquitetura incrível) e o Campo de Santana em frente. Basta a prefeitura e o governo fazer uma proposta de revitalização do local que creio que ficará muito lindo. E cabe a nós, moradores e cidadãos, cuidar quando estiver pronto.
Concordo com suas palavras mas tenho certeza se tomarem essas providências, virão os da esquerda querendo defender esse povo que só querem vida boa, atacando as pessoas nas imediações, e fazendo do espaço ponto de venda de tudo que é porcaria sem nenhuma estrutura e asseio, aparecendo uma India sem autoridade e com idéias medievais.
Boa Noite
Excelente trabalho..
Fica ai uma ideia pesquise sobre o bairro da saude e seu comercio dos anos 50/60.
E compare com o de hoje..
Nos moradores do bairro queremos nosso bairro de volta….
Ate’ o descaso com a rua do livramento
e’ fragante o descaso da nossa Prefeitura que possui varios imoveis la’ e os abandonou ..