O Rio de Janeiro já almejou ser a Paris dos Trópicos. Muito se fez para que fisicamente a cidade ficasse parecida com a capital francesa. Algumas dessas construções se mantêm presentes atualmente. Uma delas é Praça Paris.
As obras para a construção da Praça iniciaram em 1926. O projeto é do urbanista francês Alfred Agache e foi realizado durante a gestão do prefeito Antônio Prado Júnior, bastante respeitado na época.
A ideia era reproduzir o traçado e a elegância de um jardim parisiense, abrigando em seus espaços um grande número de amendoeiras de grande porte, além de obras de arte e esculturas. Um oásis de tranquilidade no meio de um grande centro.
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A Praça foi erguida sobre um aterro. Em princípio, ia das avenidas Rio Branco e Beira Mar até a Rua da Glória. Posteriormente, foi encurtada para dar lugar à Praça Marechal Deodoro da Fonseca.
No ano de 1929 as obras foram finalizadas e a Praça Paris logo se tornou um ponto de encontro da população do Rio de Janeiro.
Décadas depois, a Praça teve partes destruídas devido às obras do metrô. Ela foi restaurada e reinaugurada em 1992. Após essa reforma, a Paris do Rio foi cercada por grandes para melhor preservação e segurança.
Além da beleza ocasionada pela conservação de natureza em meio à cidade, a Praça Paris também chama a atenção pelas esculturas. Muitas delas são réplicas de obras presentes no Palácio de Versalhes, na França.
“Existem as reproduções, mas têm também as estátuas e bustos com a cara do Rio de Janeiro, como os golfinhos do lago. Os golfinhos são um símbolo da cidade. Além da obra erguida em homenagem ao Almirante Barroso. O trabalho de José Otávio Correia de Lima foi inaugurado na Praça Luís de Camões, em 19 de novembro de 1909. Posteriormente, o monumento foi transferido para a Praça Paris” conta a historiadora Priscila Melo.
A Praça Paris é bastante utilizada para passeios, exercícios físicos, ensaios fotográficos e encontros de pessoas. Um lugar com a cara do Rio, mesmo que leve o nome de outra cidade.