História das corridas do circuito da Gávea

O Circuito da Gávea, também conhecido como "Trampolim do Diabo", foi um circuito de rua que abrigou o Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro e que começou a ser realizado nos anos 1930, na Avenida Niemeyer

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A Fórmula 1 não vai acontecer no Rio de Janeiro. O que, no caso, foi até bom. Construir um autódromo desmatando uma floresta com mais de 200 mil árvores no último trecho plano de mata atlântica da cidade não é uma boa ideia. Contudo, em meio às especulações sobre a volta das corridas no Rio, surgiu a possibilidade de um circuito de rua, no Aterro do Flamengo. E essa possibilidade lembra outra história: a do Circuito da Gávea.

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O Circuito da Gávea, também conhecido como “Trampolim do Diabo”, foi um circuito de rua que abrigou o Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro e que começou a ser realizado nos anos 1930, na Avenida Niemeyer.

As famosas corridas de “baratinhas” mobilizavam muitas pessoas que ficavam à beira da pista vendo os carros passar em alta velocidade.

O circuito possuía um traçado de rua com mais de 11 quilômetros que contornava o Morro Dois Irmãos. A largada era na Rua Marquês de São Vicente. O trajeto seguia pelas Avenidas Bartolomeu Mitre, Visconde de Albuquerque, Niemeyer e Estrada da Gávea, onde hoje é a Rocinha. Com mais de 100 curvas e diferentes tipos de piso (asfalto, cimento, paralelepípedo e areia), o traçado era de risco para os pilotos. O local de largada, em que os carros cruzavam os escorregadios trilhos de bonde, aumentava ainda mais o perigo. Por isso o apelido “Trampolim do Diabo”.

Grid do Grande Premio Cidade do Rio de Janeiro 1936 História das corridas do circuito da Gávea

“A subida era pelo atual Parque da Cidade. Tinha umas curvas de tirar o fôlego até mesmo dos pilotos mais experientes. Todavia, o circuito da prova destacava as belezas da cidade, o que na época ajudou a trazer turistas para o Rio“, conta o pesquisador Márcio Pereira.

Essas corridas, que deixaram de acontecer, definitivamente, em 1942, ajudaram a colocar o Rio de Janeiro no cenário automobilístico mundial. Atualmente, a Avenida Niemeyer tem outro tipo de corrida. A pé, atletas passam pela via na disputa da Maratona do Rio de Janeiro. Se provas de automobilismo tivessem que voltar a acontecer no Rio seria interessante que fossem na Avenida Niemeyer, no Aterro do Flamengo. Bem melhor que desmatar uma floresta para construir um autódromo.

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5 COMENTÁRIOS

  1. Sobre a volta das corridas de automobilismo no Rio. Uma boa opção, seria a Formula E, que é voltada para os carros elétricos e a maioria dos circuitos são montados nas ruas das cidades.
    Acredito que seria muito bom para a promoção da imagem do Rio.

  2. Irineu Correa era de Petrópolis e tenho uma foto dele em sua baratinha nº 90, na porta da oficina Ford, onde preparava seu carro.
    Também em Petrópolis há o Castelo São Manuel, construído pelo pai de Manuel,(Oscar de Teffé von Hoonholtz), e que abrigou a Virgem de Copacabana por muitos anos, quando a capelinha foi demolida para a construção do Forte de Copacabana.
    Manuel Antônio de Teffé era sobrinho de Nair de Teffé, considerada a primeira cartunista mulher do mundo, cujos quadros assinava como Rian (seu nome ao contrário).
    Ela foi a segunda esposa do Marechal Hermes da Fonseca, dona do cine Rian e socialite carioca, embora tenha nascido em Petrópolis.
    Manuel de Teffé casou-se com Dana, uma tcheca. Esta protagonizou um rumoroso caso carioca, pela sua misteriosa morte.

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