História do Sítio Burle Marx, beleza natural na Zona Oeste

Em Barra de Guaratiba um lugar encanta pela combinação de plantas, árvores, animais, arte e cultura

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Sitio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Internet

A Zona Oeste da cidade é, historicamente, conhecida por ser mais natural. Até rural em alguns momentos e locais. Em Barra de Guaratiba um lugar encanta pela combinação de plantas, árvores e animais. Embora tenha sido projetado e montado por um dos maiores paisagistas da história do mundo, o Sitio Burle Marx é sinônimo de natureza pura, bela.

Como o nome sugere, o Sitio tem raízes diretas com o paisagista Roberto Burle Marx, que morou no lugar.  Em 1949, a belíssima propriedade foi adquirida por Roberto e seu irmão, Siegfried. Localizada em Guaratiba, a antiga residência, tem 400 mil m2, onde estão reunidas uma das mais importantes coleções de plantas tropicais e semitropicais do mundo.

Nos anos 1970, mais precisamente em 1973, o local passou por reforma e Roberto Burle Marx foi morar definitivamente lá, levando uma coleção de plantas que ele iniciou ainda na infância, aos 6 anos de idade.

O acervo do Museu-Casa possui 3.125 peças, incluindo obras do próprio Burle Marx, entre elas, pinturas, desenhos, tapeçarias, vidros decorativos, murais em azulejos e tecidos. Também fazem parte do acervo coleções de vidros decorativos diversos, imagens barrocas em madeira, cerâmica pré-colombiana e cerâmica primitiva oriunda do Vale do Jequitinhonha/MG.

História do Sítio Burle Marx, beleza natural na Zona Oeste
Foto: Marlon Souza

Em 1985, o Sítio Roberto Burle Marx foi doado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pelo próprio paisagista, com o objetivo que ele se tornasse uma escola de paisagismo, botânica e artes em geral, onde todo seu legado e sua paixão pelas plantas pudessem ser preservados.

No ano de 1994, com o falecimento de Burle Marx, o Sítio foi aberto para visitação.

Seis anos mais tarde, em 2000, toda a propriedade foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Todo dia 13 de junho, data em que se celebra Santo Antônio, a comunidade de Guaratiba se reúne para uma procissão religiosa, que se forma no portão de entrada e sobe o morro, passando pela alameda principal até a Capela.

“Ao final da missa, as crianças fazem a coroação de Santo Antônio. Durante o resto do ano, aos domingos, a Capela é também usada pelos habitantes da comunidade, como já faziam seus antepassados há 300 anos”, informa o site Conhecendo Museus.

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Além disso, no local, praticamente todos os dias, o público pode participar de atividades culturais, como concertos musicais, cursos e exposições, que são realizados ao longo do ano nos jardins do Sítio e no ateliê de Burle Marx.

“É um dos lugares mais incríveis de Guaratiba. É bonito de mais e se aprende muito, sobre vários assuntos”, pontua Fernanda Cardoso, moradora do bairro de Barra de Guaratiba.

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8 COMENTÁRIOS

  1. Cresci visitando este lugar maravilhoso.
    Morava na Ilha de Guaratiba, meu eterno amor. Participava das festas de Santo Antônio.
    Pra nós, do lugar,ele ar simplesmente Seu Roberto. Meu irmão era seu motorista. Homem maravilhoso! Se quiser visitar o Sítio,tem que agendar a visita através de telefone.

  2. Bom dia ,gostaria de saber como faço pra conhecer este espaço sou moradora de campo grande já passei em frente muitas vezes e tenho vontade de conhecer .Desde já agradeço!

  3. Tive o prazer de trabalhar neste local.
    Só posso dizer que é realmente maravilhoso e inspirador.
    Trabalhei na obra de recuperação de um dos lagos e, embora seja moradora da zona Oeste, não conhecia o local até então.
    Vale a pena conhecer este lugar, ele é inesquecível.

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