História da Fundação do Rio de Janeiro

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Baia da Guanabara - vista do Forte São João por Cyro A Silva Hoje li graças ao insano número de feeds que leio sobre o Rio de Janeiro chegou até a mim o link do blog português Carreira da Índia, de Leonel Vicente, que pretende reviver um pouco da história dos Descobrimentos de Portugal. E, claro, falam do Brasil e um pouco da história de nossa cidade.

 

Vicente está fazendo um pequeno apanhado da história da fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, e aconselho aos leitores do Diário do Rio lerem aqui e acompanharem. Veja um pequeno trecho:

E assim aconteceu. De Santos, a frota portuguesa dirigiu-se, em Janeiro de 1565, para a Guanabara. No dia 26 de Fevereiro entraram na baía – “verdadeira Babilónia de águas e de ilhas” na frase de Varnhagem – e foram desembarcar numa pequena península onde mais tarde se construiria o forte de S. João, à sombra do monte depois conhecido por Pão de Açúcar. Foi ali que Estácio de Sá fundou o novo povoado, que não era mais que uma modesta cerca. A 1 de Março, “começaram a roçar em terra”, cortando madeira e desbastando o mato, erguendo, a partir de então, o mais antigo núcleo da povoação. A essa pequena cerca deu Estácio de Sá o nome de S. Sebastião, em homenagem ao jovem rei de Portugal, sob cujo signo se erguia a nova cidade. Viveram-se dias terrivelmente difíceis para os primeiros moradores, pois os nativos, ajudados e até instigados por alguns franceses que se haviam refugiado no interior, atacavam o arraial tentando, a todo o custo, impedir a construção. Por isso mesmo se pode dizer que o primeiro mês de vida da cidade do Rio de Janeiro foi de extremo sacrifício para os defensores, que eram, na sua grande maioria, também povoadores. Aos ataques inimigos aliava-se a chuva abundante que não deixava de tombar e até as provisões se esgotaram, dando origem a grandes dificuldades e até mesmo à fome. A figura de Estácio de Sá foi determinante em todo o processo, numa actividade que levou o Padre Anchieta a escrever que o capitão: “nunca descansava nem de noite nem de dia”.

 

Foto: Baia da Guanabara – vista do Forte São João por Cyro A Silva

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