Neste dia de aniversário de nossa cidade, PARABÉNS RIO, recebi uma grande dica de um blog é o Histórias do Brasil, que trata de futebol, samba e, bem, ed história. Só que ao tratar de história, o faz de uma maneira muito bem humorada.
Por exemplo, ao comentar sobre a invasão dos franceses ao Rio de Janeiro:
O governador, evidentemente, foi demitido pelo governo português e ridicularizado pela cidade inteira – recebeu o gracioso apelido de Chico Vaca e teve que escafeder-se do Rio para não entrar no cacete. A população percebeu que não podia contar mesmo com os governantes – os primeiros que sumiram quando o negócio encrencou – e a vida acabou retomando seu curso.
Um português que vivia no Rio, o almoxarife do porto Domingos Cardoso Fontes, escreveu uma carta aos familiares da terrinha com um relato preciso da zorra toda. A missiva do gajo é, inclusive, uma das fontes mais utilizadas pelos historiadores para saber o que se passou naqueles dias. Uma frase do alfacinha merece destaque:
– Essa é uma cidade tão formosa quanto perigosa. Se receberem a infortunada notícia, algum dia, de minha morte por aqui, saibam apenas que de tédio não terei padecido.
E ao falar sobre a fundação da cidade, fala de suas dificuldades e que o Rio de Janeiro apenas teria sido fundado para combater os tamoiios
A história da fundação da cidade do Rio de Janeiro está longe de ser um mar de rosas. Até a estátua do Cristo Redentor sabe que os portugueses passaram um sufoco dos diabos para conquistar essas terras da Guanabara. Primeiro foram os franceses, que tentaram fundar por aqui a colônia da França Antártica. Depois de muita quizumba, a turma do Villegaignon foi expulsa pelos homens do governador-geral Mem de Sá.
Resolvida a questão? Nem pensar. Os franceses pularam fora, mas os portugueses tiveram que enfrentar a heróica resistência dos índios Tamoio, senhores da Guanabara. Foi para combater a Confederação dos Tamoio, esse episódio magnífico e pouco mencionado da nossa história, que Estácio de Sá, sobrinho do governador-geral, estabeleceu um arraial no sopé do Pão de Açúcar, no dia 1 de março de 1565. Esse episódio marca a fundação do núcleo original da cidade do Rio de Janeiro, que comemora amanhã, portanto, 443 anos.
Fica a dica do blog, e muito obrigado ao leitor Ruan Rocha que mandou esta excelente dica no 1o de Março.