Homens são detidos após invadirem terreno em Guaratiba

Segundo a polícia, o crime trata-se da tomada à força de determinados terrenos de seus proprietários para loteamento e venda posteriores

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Foto: Divulgação / Prefeitura do Rio

Um grupo de meliantes invadiu um terreno que pertence ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea), autarquia do Governo do Rio de Janeiro ligada à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, neste sábado (01/04), em Guaratiba, na Zona Oeste da capital fluminense. A área fica do lado da Fazenda Modelo, da Prefeitura, para acolhimento e atendimentos médicos a animais feitos pela Secretaria Municipal da Defesa dos Animais.

Em depoimento à Polícia Civil, os homens falaram que estavam ali por ordem de um deputado, mas não identificaram quem era ou sequer se era um parlamentar estadual ou federal. Uma testemunha, que não quis se identificar, afirmou já houve outras duas tentativas de invasão ao local, com acampamento, causando medo na população. O caso foi registrado na 43ª DP (Guaratiba), que vai apurar o caso.

A região é conhecida pela atuação de milícia, que, inclusive, invade e loteia terrenos particulares e em área de proteção ambiental do bairro. No ano passado, a Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (Draco) cumpriu 19 mandatos de busca e apreensão somente relacionados a pessoas ligadas a este tipo de invasão. Segundo a Polícia Civil, a tática é chamada ”esbulho” e trata-se da tomada à força de determinados terrenos de seus proprietários para loteamento e venda posteriormente.

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Formada em Comunicação Social desde 2004, com bacharelado em jornalismo, tem extensão de Jornalismo e Políticas Públicas pela UFRJ. É apaixonada por política e economia, coleciona experiências que vão desde jornais populares às editorias de mercado. Além de gastar sola de sapato também com muita carioquice.

2 COMENTÁRIOS

  1. Esbulho permite desforço imediato do proprietário repelindo a invasão iniciada ou mesmo reaver coisa tomada, sem necessidade de ação judicial – mas tem que ser imediata.

    Se as armas fossem liberadas, ao menos na posse (diferente do porte) para defesa da propriedade, os proprietários poderiam repelir na bala.

    Mas as pessoas com dois neurônios aderiram ao movimento contra as armas, tipo a guerra às drogas, quando o problema está no uso, no abuso deles.

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