Este fim de ano tem sido de boas notícias para a região do Centro do Rio. Depois da inauguração do magazine popular Casas da Mamãe, na antiga agência Central da Caixa Econômica da esquina da Rio Branco com a Almirante Barroso e da notícia da vinda do Tubarão Atacadão para a Rua do Riachuelo, a boa nova vem da região da Praça Tiradentes. O tradicional hotel Rio’s Presidente, na rua Pedro I, 19 fechou as portas há cerca de 4 anos e era um dos maiores hotéis do centro histórico.
Inaugurado para a Copa do Mundo de Futebol de 1950 – assim como o antigo Hotel São Francisco, na Visconde de Inhaúma, que foi comprado pelo Fundo Opportunity e está sendo transformado em apartamentos residenciais – o antigo Rio’s Presidente é um empreendimento hoteleiro de 14 andares com impressionantes 12.000 metros quadrados. Antes da pandemia, o velho hotel já havia fechado. O prédio onde funcionou o hotel acabou vendido em uma operação pilotada pela Sergio Castro Imóveis, no final de 2019, segundo informações do jornalista Ancelmo Gois.
A venda saiu, mas o prédio continuou abandonado até pouco tempo. Após uma reforma e tanto tempo de abandono a Praça Tiradentes ganhou um novo hotel. O Hotel Atlântico Tower foi inaugurado agora no local, com direito a um amplo terraço com piscina e cascata e diárias econômicas que podem chegar a 138 reais, segundo a Booking, voltando a dar vida à esquina da rua Silva Jardim com a Pedro I. O hotel já funciona a todo o vapor, há poucos metros do Teatro Carlos Gomes e do João Caetano, menos de um quilômetro da afamada escadaria do Selarón e pertinho dos arcos da Lapa, assim como do Centro Financeiro e dos luxuosos prédios de escritório da Avenida Chile. O Tower é parte da Rede Atlântico de Hotéis, tradicional cadeia hoteleira carioca com diversos hotéis em Copacabana, Centro e um Resort em Búzios.
O projeto Reviver Centro tem gerado grande movimento na região desde a promulgação da lei que rege a idéia de revitalização da região. Quase 5.000 novos apartamentos já foram licenciados e estão sendo construídos na localidade, tendo atraído construtoras de outros estados como a Cury e a Emccamp, que tem feito investimentos maciços em grandes projetos como o Rio Wonder e o Porto Carioca, além do Vargas 1140, o Cores do Rio e o Riachuelo 201. Além disso, a Secretaria de Conservação mudou a cara de diversas ruas, refazendo do zero o calçamento de ruas como a Teófilo Otoni, a rua da Quitanda e todo o entorno do Largo de Santa Rita, sem contar reparos em centenas de monumentos.
A região ainda pena com a insegurança após as 20:00, o descaso da Guarda Municipal com o patrimônio público (praças e monumentos), os ambulantes clandestinos que transformaram ruas como a Uruguaiana num depósito de quinquilharias, bancas de jornal abandonadas e caindo aos pedaços e a a máfia dos estacionamentos em local proibido, gerida por verdadeiras milícias. Todavia, gradativamente, empresas têm voltado a se instalar na região, com grandes locações sendo celebradas e queda na vacância.
Diárias a R$138,00? Vai virar o hotel das rapidinhas e saidinhas após o trabalho. Sextas-feiras vai ter que fazer reservas, com muita antecedência. Vai reabir o Cine Íris. Eheheheh… A reportagem só não diz o que fazer com a mendicância, assaltos, batedores-de-carteiras, camelôs fixos, flanelinhas, milícias, e tudo que é tipo de acharcador, civil ou militar, que azucrina a vida dos cariocas, fluminenses e turistas, por toda a cidade do Rio de Janeiro, e em especial o Centro. Ah! A espalhafatosa escadaria, da Rua Joaquim Silva, na Lapa, que foi descaracterizada pelo chileno Selarón, é um reduto fervilhante de traficantes e usuários viciados em drogas. Imaginemos a clientela preferencial desse hotel.
Não ha nada que possa melhorar de imediato. Talvez com o tempo…na minha opinião será entre 4 ou 5 anos…
Enquanto o nosso Prefeito não tiver coragem de revogar, ou pelo menos alterar, a lei que fixou a escala dos guardas municipais em 12×60 (um absurdo), não vai ter muita fiscalização.
há meses comuniquei ao 1746 a existência de uma banca em estado precário na Rua Rodrigo Silva, no lado oposto ao número 42, que virou depósito de provável contrabando e sabe-se lá mais o quê. Confirmaram que estava irregular e que outro setor é que retira ss bancas irregulares. A banca está lá até hoje
Bem citado a “Mafia do estacionamento” não temos realmente a Guarda Municipal , ACABOU