Imperatriz Leopoldinense e Grande Rio são os destaques da primeira noite de desfiles do grupo especial do Rio de Janeiro

A atual campeã arrebatou a avenida com seu forte samba e a escola de Caxias com o uso do jogo de luzes combinado ao belíssimo conjunto alegórico. Noite ainda teve Porto da Pedra, Beija-Flor, Salgueiro e Unidos da Tijuca.

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Foto: Nelson Malfacini

A primeira noite de desfiles das escolas de samba do grupo especial foi marcada por problemas de evolução e a apresentação de bons sambas na avenida. As seis primeiras escolas desfilaram para uma Marquês de Sapucaí cheia, vibrante e animada.

Recém-chegada ao Grupo Especial, a Porto da Pedra, foi a responsável pela abertura dos desfiles. Apesar de ter tido um promissor início, um problema no último carro fez com que a escola abrisse um buraco de quase meia avenida, indo do setor 1 até quase o setor 6, sendo muito improvável sua manutenção no Grupo Especial.

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A Beija-Flor de Nilópolis fez um seguro desfile, mas encontrou dificuldades principalmente em seu samba enredo que não acompanhou os demais quesitos da escola. Já a Acadêmicos do Salgueiro foi o contrário. Apesar de ter um dos melhores sambas do ano, a Vermelho e Branco da Tijuca tinha um desenvolvimento de alas e carros genérico, não trazendo grandes novidades estéticas. Contando as histórias e lendas portuguesas, a Unidos da Tijuca não conseguiu animar. O samba muito aquém dos demais dificultou alguma reação por parte da escola, apesar da boa bateria do Mestre Casagrande.

Alex Ferrol Rio tur COMISSAO GRANDE RIO Imperatriz Leopoldinense e Grande Rio são os destaques da primeira noite de desfiles do grupo especial do Rio de Janeiro
Foto: Alex Ferrol/RioTur

Surpresa da noite, a Grande Rio, comandada por Gabriel Haddad e Leonardo Bora, impressionou, mais uma vez, na beleza de seu conjunto alegórico. Além disso, foi a primeira escola a usar com sucesso a nova iluminação. A escolha de cores neon em diversos momentos funcionou, porque ao se valer da luz azul nos momentos de “apagão” as cores “acendiam” por toda a avenida. A agremiação ainda inovou ao distribuir pulseiras no melhor estilo “Coldplay” e integrar todos os espectadores ao show de luz. Um buraco aberto no 1º modulo, pode ser o calcanhar de Aquiles de Caxias.

Quando a atual campeã, Imperatriz Leopoldinense, pisou na avenida um grande público esperava para assistir a escola. O samba-enredo, muito bem defendido por Pitty de Menezes e uma grande apresentação da Swing da Leopoldina, comandada por Mestre Lolo, foi destaque, sendo muito cantado e empolgando o desfile. O conjunto de fantasias e alegorias assinado por Leandro Vieira, esse ano, foi muito feliz, criando uma viagem pelos astros e a sorte divina. A atual campeã segue na luta pelo bicampeonato.

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