Início da Propaganda Eleitoral na TV no Rio de Janeiro

Para Clarissa Garotinho se nada mudar na propaganda eleitoral na televisão, que começou hoje, a eleição para prefeito na cidade do Rio já acabou.

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Foto: João Paulo Engelbrecht

Se nada mudar na propaganda eleitoral na televisão, que começou hoje, a eleição para prefeito na cidade do Rio já acabou.

Tarcisio Motta (PSOL) usou seus poucos segundos para falar de educação e Marcelo Queiroz (PP) para reafirmar sua luta em defesa da causa animal. Já Rodrigo Amorim (União Brasil) apresentou um programa com cortes rápidos e confusos. Quem não conhece o deputado não deve ter entendido nada. Mas vamos ao que interessa.

No primeiro dia do horário eleitoral na televisão chamou atenção a presença de Lula (PT) no programa de Eduardo Paes (PSD) e a ausência de Jair Bolsonaro (PL) no programa de Alexandre Ramagem (PL).

Paes mostrou sua imagem junto com a do presidente ao afirmar que o governo federal voltou a ter parceria com a prefeitura. Tirou o Lula do jogo político e o colocou no campo administrativo. Já Ramagem limitou a dizer que tinha o apoio do ex-presidente, deixando a imagem de Bolsonaro ser explorada por Rodrigo Amorim que sonha, sem sucesso, em ser um Pablo Marçal que está desbancando o candidato oficial da direita em São Paulo.

Quem escreveu o programa do Ramagem leu direitinho pesquisas qualitativas. Usou frases de efeito, fez discurso antipolítico, focou na segurança e atrelou a história de vida do candidato a tudo isso. Mas esqueceu que o discurso antipolitico cabe a outsiders e não a alguém que está cercado de grupos políticos tradicionais, inclusive ao do governador Cláudio Castro (PL), com altos índices de rejeição. Faltou também energia ao candidato para empolgar as pessoas com seu discurso combativo. Eis a grande contradição. Por fim, a apresentação do candidato falhou feio ao não atrelar de imediato a imagem de Ramagem à de Bolsonaro e Michele Bolsonaro (PL), seus dois fortes. cabos eleitorais na cidade do Rio.

Já Eduardo Paes fez mais do mesmo. Aquela fórmula pronta de todas as eleições. Segue a máxima de que em time que está ganhando não se mexe. O programa eleitoral de Eduardo Paes refletiu bem a terceira gestão do candidato: cansada, sem graça e com ausência de novidade. Imagina como será o quarto mandato… mas parece que o carioca prefere isso do que apostar e correr o risco de cair novamente na aventura de um novo Witzel.

Resumindo: alguém precisa dar um choque de energia em Ramagem e uma dose extra de motivação para Eduardo Paes.

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