Insegurança do Rio já transbordou a paciência do carioca

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Apesar de já ter saído da universidade há algum tempo, até hoje participo de grupos de WhatsApp com muitos que ainda estão por lá. No caso, a PUC-Rio. Hoje, uma vez mais – e cada vez mais recorrente -, os grupos em polvorosa por causa de tiroteios e vias de acesso / saída fechadas. Resultado: aulas canceladas no turno da noite.

É Tiroteio na Rocinha. Tiroteio na Linha Vermelha. Na Linha Amarela. Na Avenida Brasil, e em dezenas mais de pontos da cidade. Tem até aplicativo viralizando por aí só pra saber onde tá tendo tiroteio e onde não (cada vez mais raro, infelizmente).

São 40 homicídios no Rio de Janeiro a cada 100 mil habitantes. Segundo a ONU, 10 homicídios / 100 mil habitantes já é uma “epidemia”. Existem países em guerra civil com números melhores que os nossos. Como uma cidade funciona assim?

São dezenas de milhares de pessoas que têm dificuldade para chegar aos seus trabalhos ou ao local no qual estudam. Trabalhadores com dificuldade de sair ou voltar pra casa, com seus lares transformados em praça de guerra. E o comércio dessas regiões, como fica? E a geração de emprego? Difícil…

Sei que retratar a situação da segurança pública no Rio não é mais nenhuma novidade. Como dizem por aí: “é chover no molhado”. Mas uma hora transborda, meu amigo. Uma hora não dá mais pra aguentar. Precisamos ter o nosso Rio de Janeiro de volta.

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