O Instituto Movimento e Vida tem ajudado os moradores dos conjuntos de favelas do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, que já testaram positivo para o novo coronavírus e agora precisam cuidar das sequelas. O local, que é voltado para a fisioterapia, recebeu mais uma missão durante a pandemia: cuidar das dores após a Covid-19.
Mônica Cirne, responsável pelo instituto, que existe há 14 anos, contou ao portal de notícias G1 que precisou fechar as portas do espaço no começo da pandemia, mas voltou a atender em julho
“A pandemia, para a favela, ao meu ver, é uma situação preocupante. O início foi assustador. Acho que as pessoas não imaginavam que ia tomar aquela proporção toda. Percebi um abandono muito grande do poder público com a favela“, explicou a fisioterapeuta e fundadora do instituto.
Segundo ela, muitos curados da Covid ainda relatam dores, desconforto e cansaço. Além disso, a fisioterapeuta notou também perda de massa muscular e, ainda, dificuldade para respirar.
“Pra isso, tem que ter todo um trabalho direcionado que o SUS [Sistema Único de Saúde], eu acho que não vai oferecer. E que o Instituto Movimento e Vida está oferecendo, mas precisa de ajuda para manter isso.”
O instituto atendia cerca de 100 pessoas por dia, mas precisou reduzir esse número à metade. Mesmo assim, os atendimentos no instituto acontecem às segundas e sextas-feiras, sempre entre 8h e 17h. Agora, a Mônica quer ampliar o espaço com uma sala só pro atendimento a pacientes que já testaram positivo.
Para mais informações sobre como doar ao Instituto Movimento e Vida, é possível entrar em contato pelo telefone (21) 3253-9521 e e-mail institutomovimentoevida15@gmail.com, ou seguir o instituto no Facebook ou no Instagram.