Justiça acata pedido do MP e determina busca e apreensão contra autor de ameaças a Pedro Paulo

Allan teria usado o vídeo íntimo para chantagear Pedro Paulo, forçando-o a desistir de concorrer ao cargo de vice-prefeito na chapa de Eduardo Paes em 2024

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Tati Infante e Pedro Paulo

O Poder Judiciário do Rio de Janeiro determinou, nesta quinta-feira (29/8), a realização de busca e apreensão na residência de Allan Julio Silva de Oliveira, conhecido como Allan Azambujath, após acusações de perseguição, tentativa de extorsão, difamação e injúria contra o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ). A decisão foi motivada por uma representação do Ministério Público, que identificou evidências suficientes de que Allan vinha ameaçando o parlamentar e sua família desde 2020.

O juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, acolheu a solicitação do MP e impôs medidas cautelares ao acusado, incluindo a proibição de divulgar um suposto vídeo íntimo de Pedro Paulo, a manutenção de uma distância mínima de 500 metros do deputado, seus familiares e testemunhas, além da proibição de sair do Rio de Janeiro por mais de oito dias sem autorização judicial.

Durante a operação, realizada por uma equipe da 15ª Delegacia de Polícia (Gávea) na manhã desta quinta-feira, foram apreendidos dois notebooks e dois celulares na casa de Allan Oliveira. A ação busca reunir provas que confirmem as acusações feitas pelo deputado.

O caso ganhou notoriedade após relatos de que Allan teria usado o vídeo íntimo para chantagear Pedro Paulo, forçando-o a desistir de concorrer ao cargo de vice-prefeito na chapa de Eduardo Paes em 2024. Allan, que intermediou o contato entre Pedro Paulo e uma apoiadora, teria guardado o vídeo sem consentimento e utilizado o material para tentar extorquir cargos na administração pública.

Segundo os advogados de Pedro Paulo, Ary Bergher e Rachel Glatt, as medidas adotadas pelo Ministério Público e pela Justiça são essenciais para garantir que a dignidade e a intimidade do parlamentar sejam protegidas. Os advogados destacaram a importância de reprimir atos de violação de privacidade, independentemente de quem seja a vítima.

Curiosamente, a operação foi autorizada pelo juiz Flávio Itabaiana, o mesmo que, em 2018, ordenou uma ação similar contra Eduardo Paes, aliado de Pedro Paulo, durante sua candidatura ao governo do estado.

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