A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido do Ministério Público (MP) para que a Prefeitura do Rio divulgasse a lista de vacinados contra Covid-19 no site do município. A justificativa para a ação, movida nesta segunda-feira (25/01), é que a divulgação ajudaria no controle de destinação da vacina aos grupos prioritários e se tornaria um problema às tentativas de ‘fura-fila’.
Desde o início da vacinação, o Ministério Público recebeu mais de 30 denúncias de pessoas furando a fila para se vacinar.
A decisão do juiz Marcello Alvarenga Leite argumenta que o MP não comprovou a existência de fraude na aplicação das vacinas. Além disso, segundo ele, já há um sistema de controle ‘manuscrito de anotação’ e essa divulgação criaria custos para o município em meio a uma pandemia, o que não seria razoável.
O juiz também destacou que a relação de vacinados é feita no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações, o que implicaria em “duplicidade de sistemas”.
Conforme noticiado no DIÁRIO DO RIO, as investigações sobre os fura-filas estão acontecendo desde o dia 22/01. Ainda nesta semana, a Delegacia de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR), deve intimar os responsáveis pelo setor de vacinação das unidades de saúde citadas nas denúncias.
A verdade: tem muitos juízes e desembargadores que receberam vacina.
Ou eu estou mentindo (???)