Light entra com pedido de recuperação judicial; companhia acumula dívida de R$ 11 bilhões

A companhia elétrica afirmou que os "desafios de sua situação econômico-financeira se agravaram apesar de seus esforços recentes para equacioná-la"

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Foto: Paula Kossatz/Divulgação

A Light S.A., controladora do Grupo Light Light, informou nesta sexta-feira (12/05), que entrou com pedido de recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro. A distribuidora de energia fluminense soma dívidas de cerca de 11 bilhões de reais.

O pedido foi feito em caráter de urgência. A companhia elétrica afirmou que os desafios de sua situação econômico-financeira se agravaram apesar de seus esforços recentes para equacioná-la. No início do mês, a Light pede à Aneel, órgão regulador do setor de energia, o aumento emergencial da conta de luz para aliviar crise.

Atravessando uma crise sem precedentes, a Light atende consumidores de mais de 30 municípios do Rio de Janeiro. Entre os principais motivos do colapso, estão as dificuldades no combate a furtos de energia e a devolução de valores bilionários em créditos tributários aos consumidores.

A situação piorou neste ano, com a proximidade de vencimentos de algumas obrigações financeiras e a dificuldade da companhia em rolar dívidas diante das incertezas sobre a renovação da concessão de distribuição, que expira em meados de 2026.

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À Reuters, o secretário estadual da Casa Civil do Rio de Janeiro, Nicola Miccione, afirmou que o Estado confia na manutenção da prestação de serviços pela Light.

A gente entende que momentaneamente as questões financeiras deverão ser resolvidas no âmbito do processo, na mediação com os credores financeiros, e que a prestação de serviços deverá continuar regular para a população fluminense, indústria, serviço e comércio“, disse Miccione.

Nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a Light não vem apresentando “respostas à altura” sobre sua eficiência administrativa e afirmou que o governo não vai admitir que empresas sem gestão eficiente participem do processo de renovação contratual de distribuição–algo crucial para a viabilidade da empresa.

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5 COMENTÁRIOS

    • Você acha mesmo que é prejuízo legítimo. Eu faria uma auditoria profunda nos repasses de dinheiro da empresa para seus investidores. Enquanto as dívidas aumentavam, sou capaz de apostar que os abutres pilantras ficavam mais ricos. Só falta agora o povo do Rio de Janeiro, esses otários adoradores de lixo nas ruas, barulho generalizado e de reza pra deuses de araque, pagarem a conta para os canalhas continuarem gargalhando às nossas custas. E vai continuar a adoração ao “santíssimo” capital privado! Povo idiota merece desgraça.

      • E você por acaso trabalha na empresa, cara? Se sim, por favor, de informações concretas sobre: balanço da empresa dos últimos anos; número de inadimplência durante a pandemia, número de funcionários, número de gatos que com certeza neste estado horroroso do RJ tem aos montes etc, etc, etc.

        Outra coisa, se não fosse o capital privado, você viveria de telerj ou seja lá a Cia estatal de onde mora até hoje, usando ficha no orelhão e pedindo a vizinha que comprou a linha num consórcio de 48 vezes, pra anotar o seu recado. Idiota!!!!

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