Macaé investiga caso suspeito de varíola dos macacos

O homem trabalha numa plataforma de petróleo na Bacia de Campos e retornou na última quarta-feira com sintomas da doença

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Imagem de microscópio mostra vírus causador da varíola do macaco — Foto: Cynthia S. Goldsmith, Russell Regner/CDC via AP

Está sendo investigado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria municipal de Saúde de Macaé, no norte fluminense, o caso de um homem, de 43 anos, com suspeita de varíola dos macacos (monkeypox). Ele trabalha numa plataforma de petróleo na Bacia de Campos e retornou, na última quarta-feira (08/06), com sintomas da doença. O homem não é morador de Macaé, mas segue internado em hospital particular no município, após desembarcar de plataforma de petróleo.

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Em nota à Agência Brasil, a Secretaria de Saúde de Macaé informou que “aguarda a emissão do laudo técnico dos exames realizados pelo laboratório molecular de virologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nas amostras coletadas em paciente. A previsão é que o diagnóstico seja liberado nesta segunda-feira (13/06). Amostras do paciente também estão sendo analisadas pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen), da Secretaria Estadual de Saúde”.

A nota diz ainda que o estado de saúde do paciente é estável. “A internação segue como protocolo de isolamento até o fechamento do diagnóstico”. A Vigilância Epidemiológica de Macaé esclarece que não há outro caso suspeito em investigação na cidade.

A Secretaria de Estado de Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, afirmou que exames complementares, preconizados pelo Ministério da Saúde para fechar a avaliação do caso, estão em andamento. Informou ainda que “está apoiando a vigilância municipal de Macaé no monitoramento. Até o momento, não há caso de monkeypox confirmado no estado”.

A varíola do macaco é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais. O período de incubação é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. Em caso de suspeita da doença, o paciente deve ser isolado até o desaparecimento completo das lesões. O tratamento é baseado em medidas de suporte, com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e sequelas.

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