Dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) de 2019, analisados pelo Instituto Rio21, apontam que 136 professores do 5º e 9º ano das escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro já foram ameaçados por algum aluno, o equivalente a 6,9% dos docentes.
De forma semelhante, 6,5% dos professores indicaram ter sido ameaçados por familiares de alunos, com 0,4% havendo sofrido ameaças repetidas vezes.
Infelizmente, algumas dessas intimidações se concretizaram. Cerca de 2,5% dos docentes da rede municipal do Ensino Fundamental carioca reportaram terem sido vítimas de agressões físicas por alunos.
Ainda, 0,7% afirmaram terem sido agredidos fisicamente por familiares de alunos.
Apesar dos percentuais serem baixos, a simples existência de tais casos é grave. Além do número significante de professores afetados por essas violências, é essencial a garantia de segurança das pessoas que ali trabalham e frequentam para que o ambiente escolar seja próspero. Diante de sua falta, todos saem perdendo, inclusive os alunos que têm seu aprendizado afetado.
Querem militar ao invés de ensinar o necessário, dá nisso…
E considerando que 1) o espirito atual reinante é de por em xeque a autoridade de tudo e de todos; 2) quando há tentativa de enquadrar quem desrespeita regras, sempre aparece alguém pra dizer que a pessoa é um pobre-coitado, vítima disso ou daquilo; 3) hoje se tem como verdade que disciplina é algo autoritário (portanto ruim), 4) que os pais (quando existem) não educam seus filhos com boas maneiras e terceirizam isso para a rua e o mundo educarem…
Aí querem o quê? Não dá pra ficar surpreso com a pesquisa… Querem que depois disso tudo os alunos naturalmente respeitem seus professores (que seriam a autoridade dentro da sala de aula)?