ia escrever uma carta longa, bem longa, maior que a de 2012. Mas a verdade é que o senhor é totalmente desligado da realidade. Acha que não deve explicação, e sabe, se fosse até abril, realmente não precisava. Tem a ALERJ nas suas mãos, a oposição destruída, afinal, não teve vergonha de cooptar a quase todos e a imprensa, não preciso dizer nada, parecia que vivíamos em um paraíso sem igual. Bem, isso até abril, mas veio junho, foram aumentar a passagem e mostraram uma população totalmente cansada. Hoje vejo que a sua polícia voltou a jogar gás lacrimogênios e as bombas imorais como se fossem de graça, pobre de nós cariocas sabermos que foi pago com nosso dinheiro.
Sabe governador, pediria sua renúncia, mas quem assumiria seria o Pezão (entre nós, é ele que é o governador de facto, afinal, você sempre está em Paris). E, convenhamos, seria trocar 6 por meia dúzia, ou até pior, o vídeo dele após o encontro com as “lideranças” acampadas no Leblon foi uma piada de mal gosto. Bem, e ele ainda quer concorrer as eleições em 2014, paciência. Mas se os dois renunciassem? Péssima ideia, para assumir o presidente da ALERJ, Paulo Melo, acho que seria ainda pior.
Mas, governador, não faça nada, não precisa, deixa que isso passa. Bem faz os membros do seu partido, o PMDB, como o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que usaram os aviões da FAB como seus fossem. Aqueles milhões de pessoas que estão na rua vão voltar para casa onde tem colchão quente…
Bem, governador, se não voltarem, bem, sempre há Paris e é bom ir para lá, porque uma hora o povo cansa e a França tem uma boa memória sobre o que acontece nesses casos..