A eleição municipal de 2024 no Rio de Janeiro promete ser bastante disputada. O atual prefeito Eduardo Paes (PSD) tentará a reeleição, mas não tem conseguido formar uma ampla aliança da direita à esquerda, como em 2012, quando tinha na sua chapa do PSL ao PT, do Republicanos ao PCdoB.
O PL lançará Alexandre Ramagem e deve fazer uma aliança com partidos que orbitam o bolsonarismo. O MDB ficará mesmo com Otoni de Paula, até porque nacionalmente está com o presidente Lula, mas localmente é bolsonarista, então é melhor não ficar mal com ninguém e o deputado está indo bem nas pesquisas. O PSol terá Professor Tarcísio que precisará alavancar os votos para vereador do seu partido que não terá nem ele, nem Chico Alencar. Mas PSol, como o Novo de Pedro Duarte, nunca se aliariam com Paes, então não deveria entrar na conta.
Uma surpresa está no PP, que inicialmente lançaria como prefeito Dr. Luizinho, que acabou indo para Brasília ser líder do seu partido na Câmara de Deputados e, hoje vem ganhando projeção nacional. No fim de 2023 começou o boato, que provou ser verdade, que seu colega de partido, o deputado federal de primeiro mandato, Marcelo Queiroz, tinha o desejo de ser candidato. Ele acabou conseguindo tanto o apoio do presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira, como do Presidente da Câmara Artur Lira e Luizinho. E seu nome começou a ser testado em pesquisas.
Na pesquisa Prefab Future, divulgada em 24/11, Queiroz aparece embolado em 2º lugar, onde Paes tem 32%, ele com 4,2%, está logo atrás de Tarcísio que tem 5%, Martha Rocha (PDT) aparece com 4,1%, Otoni 4%, Ramagem 2,2%, Dani Balbi (PCdoB) 1,4% e Pedro Duarte 1,2%.
Um perigo para Eduardo Paes
Marcelo Queiroz é um político experiente e com um histórico político significativo. Ele começou sua carreira política na política estudantil, onde foi presidente do DCE da PUC-RIO e em 2012 foi vereador do Rio. Depois foi secretário de Administração do Governo Eduardo Paes, deputado estadual, secretário de meio ambiente de Crivella. E no governo Wilson Witzel e Cláudio Castro foi secretário de Agricultura, onde agregou a causa pet, que é pode onde acabou se tornando mais conhecido. Queiroz foi responsável pela criação do RJPET, primeira política pública do Estado para pets, que realizou o maior programa de castração do Brasil, com mais de 100.000 castrações de cães e gatos.
O apelido de Lorde do PP para Marcelo Queiroz não é por acaso, ele é querido pela maioria dos políticos, e tem um perfil de centro. O currículo de passagens de governo dele explica isso, foi o único secretário a ficar por todo governo Witzel e Castro. Na imprensa são poucos os que falam mal dele, transita naturalmente entre a esquerda e a direita carioca.
Isso explica porque na Câmara Federal preside a Comissão de Cultura, cujos membros vão de um bolsonarista Mário Frias (PL/SP) às combativas Benedita Silva (PT/RJ) e Jandira Feghali (PCdoB). E uma comissão, dada a polarização do país, poderia servir como uma câmara de eco da direita versus esquerda, vem sendo pacificada.
Queiroz acaba tendo um perfil muito próximo do prefeito Eduardo Paes e isso pode ser um perigo para uma tentativa de reeleição em 1º turno. Caso tenha uma campanha bem feita, pode apostar no desgaste natural de quem governa a cidade há 12 anos. Cesar Maia, quando se candidatava a prefeito, costumava dizer que o eleitor da Zona Sul fechava o nariz e votava nele na urna. Com Marcelo, o eleitor da classe média teria uma outra alternativa.
Além disso, ele posiciona-se no centro político, evitando ser rotulado como excessivamente à esquerda ou à direita. Sendo um político jovem, não enfrentou acusações, mesmo em meio a governos problemáticos, recebendo elogios em vez disso. Essa reputação pode conquistar ainda mais votos, especialmente daquele eleitor inclinado a escolher Marcelo Queiroz para evitar Tarcísio, Ramagem ou até mesmo Otoni.
Existe a possibilidade de atrair eleitores desses candidatos, pois buscam alguém com potencial de vitória contra Eduardo no segundo turno. Afinal, contra Tarcísio, a direita poderia optar por Paes, enquanto contra Ramagem e Otoni, a esquerda poderia favorecer Eduardo.
A análise apresenta pontos pertinentes sobre Marcelo Queiroz, mas algumas sugestões podem melhorar a clareza e a expressão do texto:
Falta de Posicionamento
Entretanto, o ponto forte de Marcelo Queiroz também se revela como um ponto fraco. É relativamente fácil conquistar a simpatia geral quando nunca se viu diante da necessidade de assumir uma posição em temas mais polêmicos. Ser o defensor dos animais e combater maus tratos é louvável, recebendo aplausos unânimes, pois poucos se opõem a isso, exceto, é claro, os psicopatas.
Nas redes sociais, Queiroz concentra-se exclusivamente em questões relacionadas aos animais, deixando de abordar os problemas cruciais da cidade do Rio de Janeiro. Ele precisa abordar questões como habitação, ordem urbana, limpeza, saúde e assistência social. Embora alguns desejem polarização, Queiroz deve evitar tal abordagem, o que pode resultar na perda de alguns votos, mas, por outro lado, pode atrair aqueles que estão cansados dessa polarização incessante.
Outro desafio é a falta de apoio do governador Cláudio Castro, o que significa que Queiroz não contará com o uso da máquina a seu favor. Além disso, a ausência de apoio na chapa dos vereadores, que tradicionalmente auxiliam na reta final da campanha, pode ser uma lacuna a ser enfrentada.
Potencial
Marcelo Queiroz surge como um candidato com potencial a ser explorado. Ainda desconhecido por grande parte da população, representa uma página em branco. Se conseguir ganhar visibilidade nos próximos meses, especialmente além da causa animal, pode expandir sua base de votos atualmente liderada por Eduardo Paes, alterando o panorama eleitoral de 2024.
Se conseguir atingir 10% de apoio até agosto, torna-se uma opção viável para o segundo turno, onde pode adotar uma estratégia de voto útil. Não subestimemos o tempo que resta para as eleições, pouco mais de 8 meses, e os principais jogadores já estão em movimento há algum tempo. É hora de Queiroz dar o seu primeiro lance.
Aqueles que defendem possuir animais de estimação engaiolados, no aquário, no terrário ou qualquer outro lugar de casa são desajustados tanto como psicopatas…
Qual sua fonte? Alguma tese de doutorado ou vozes da sua cabeça?
Qual sentido manter pássaro na gaiola?
Melhor uma cabeça pensante e crítica que uma vai com as outras…
Esses defensores de animais são uma farsa, uma fraude!!!
O que muitos políticos fazem não estão longe daqueles charlatães que prometem milagres por algum dinheiro.
O mercado pet tem que acabar.
Animal não surgiu na natureza para servir de estimação do outro.
Na verdade sim:
O cão (nome científico: Canis lupus familiaris)
o mesmo com o gato (Feliz catus) que se difere do gato selvagem (nome científico: Felis silvestris)
Isso porque o homem (ele próprio) que inventou e exerce as ciências, as artes, etc. definiu algo como tal.
Sei lá quem é. Mas, vejamos, qual foi o desempenho na pasta da Agricultura? O Rio de Janeiro é um importador de tudo, inclusive de hortaliças. Melhorou o quadro na gestão dele? Ao contrário do que disse um comentarista aqui, esse senhor não é e nunca será da “direita xucra”, na verdade, ele é de um partido de centro que, se ganhar, fará com o Dudu Paes, enchendo o secretariado de esquerdistas e, mais grave, de políticas públicas de esquerda. É o típico “direitista” que a esquerda gosta. Aquele tipo que o Cesar Maia e o filho Nhonh, do Democratas, chamam de “direita do século XXI”. Sei cumé…
Nada a ver,Flavio.Ele quer ser o Crivella sem ser crente-ele é do PP que,um dia já foi do
Dornelles.E a direita apoiou o Dornelles contra Jandira na eleição pro Senado em 2006.
Dudu Paes,de esquerda????????Ele é lulista,não é petista…..kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ah, claro! É justamente o líder político pelo qual todos nós estamos clamando: um político que tem como plataforma fundamental a proteção de cachorrinhos e gatinhos. Os humanos ao redor deles são meros detalhes a se pensar depois.
Político de centro, né? Sei, sei! Filiado ao PP, o partido (direitaço!) com mais membros envolvidos em escândalos de corrupção. Aliado de quem? Artur Lira? Putz, preciso dizer mais alguma coisa?
Mais uma tentativa (risível, por sinal) de emplacar um nome da direita xucra que não seja parecido com o atual líder dos direitalhas (aquele mesmo que arrota em público, come de boca aberta e xinga palavrões em pronunciamentos à nação). Talvez seja por isso que esse um aí do PP tenha sido apelidado de “lorde”.
Que coisa patética!