O provável candidato republicano a presidente dos EUA, John McCain, já morou no Rio de Janeiro, ou pelo menos passou um bom tempo aqui no Rio de Janeiro. De acordo com um amigo ele ficou lotado, quando era das Forças Armadas americanas, em um porta aviões que estava ancorado aqui na cidade.
Veja o trecho de uma entrevista do republicano à Folha de São Paulo:
FOLHA – É importante trabalhar com o presidente Lula e outras lideranças da América Latina?
MCCAIN – Sim. Você achou que eu pensaria que não era importante (risos)?FOLHA – E por que o sr. acha importante?
MCCAIN – A grande economia crescendo no hemisfério [Sul], obviamente, nós sabemos que é o Brasil. É muito importante. E tenho algumas das minhas lembranças distantes, de meus jovens anos, passados no Rio de Janeiro… Um episódio na minha vida que não vou relembrar aqui (risos).FOLHA – Seria a sua namorada brasileira?
MCCAIN – Ohhh! Pára! Pára! [gargalhadas]. Nós não vamos querer falar dessas coisas aqui (risos). Obrigado, obrigado [se virando em seguida].
Update: Olha só o que me mandaram, está mais completo, do blog do Sérgio Ávila:
O "affaire" aconteceu logo depois de outro, um namoro com uma modelo brasileira, em 1957. Ela dirigia um Mercedes de porta retrátil quando buscava o jovem marinheiro atracado no porto do Rio de Janeiro, em seu primeiro treinamento em águas internacionais depois de se formar na Academia Naval dos EUA. É o que ele conta na biografia “Faith of My Fathers” (fé dos meus pais, Random, 1999).
Os dois se conheceram numa festa no Morro da Urca e mantiveram um romance de nove dias. “Ela era muito bonita, tinha estilo e graça _atributos comuns em sua família rica e socialmente importante”, escreve McCain. Se tivesse perto de 20 anos na época e ainda estiver viva, a ex-modelo seria hoje uma senhora setentona. Cavalheiro, o republicano não entrega o nome no livro.