Nesta terça-feira, 29/01, a Policia Federal deflagou uma operação que investiga esquema de pagamento de propinas a diretores e ex-diretores do BRB, banco estatal de Brasília, em troca de investimentos financeiros em projetos como o do hotel LSH Lifestyle, que fica na Barra da Tijuca. O esquema era simples: os donos de negócios – nem sempre rentáveis – recebiam investimentos em dinheiro público e em troca repassavam parte do recurso público recebido para alguém no BRB, como propina.
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, determinou as prisões preventivas (sem prazo para expirar) de dez pessoas e as temporárias (cinco dias, prorrogáveis) de mais quatro, além de mandados de busca e apreensão nos endereços dos investigados. A maioria é de dirigentes atuais ou já está afastados do BRB. Entre essas pessoas estão Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do ex-presidente general João Figueiredo (1979-1985) e Diogo Cuoco e Adriana Cuoco, respectivamente, filho e nora do ator de telenovelas Francisco Cuoco.
Paulo Figueiredo Filho, como é mais conhecido, de acordo com informações obtidas, estaria morando no exterior. Ele se associou em 2013 ao então apenas empresário, Donald Trump, para explorar um hotel de luxo, na Barra da Tijuca. A Trump Organization —propriedade do mandatário— cedeu sua marca para o empreendimento até 2016, mas se retirou do negócio depois que ele passou a ser investigado.
Paulo Figueiredo tem atuação política em redes sociais e é conhecido por seus polêmicos posts de Facebook e por ameaçar processar todos que criticavam seu avô-general. Sempre se vangloriando da honestidade de sua família e atacando corruptos, acaba agora ele próprio tendo sua prisão decretada por corrupção. E, como está foragido, está sendo procurado pela Interpol.
De acordo com documentos da operação, obtidos pela reportagem do jornal Folha de São Paulo, R$ 40 milhões em subornos foram pagos a dirigentes do BRB para que eles liberassem recursos de fundos de pensão de estatais e de órgãos públicos, administrados pelo banco, e da própria instituição financeira para os projetos que davam prejuízo e não passavam por análise técnica adequada, entre eles o do hotel que pertencia na época a Paulo Figueiredo. “Esses crimes geraram prejuízo em investimentos que somam aproximadamente R$ 400 milhões”, afirmou o procurador Frederico Siqueira.
A Greenfield revelou que Henrique Domingues Neto, da corretora BIAM DTVM, ofereceu a Ricardo Rodrigues, sócio de Paulo Figueiredo Filho, um aporte de R$ 3 milhões do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Santos. Em contrapartida, deveria ser feito um pagamento de R$ 25 mil em favor de Ricardo Leal, que era conselheiro de administração do Banco de Brasília e havia sido tesoureiro da campanha de Rodrigo Rollemberg ao governo de Brasília, em 2014. A Procuradoria afirma que Letal e Henrique Neto tinham influência para garantir os aportes ilícitos e distribuir propinas.
“Um primeiro pagamento é feito em moeda corrente no valor de R$ 100.000,00 no dia 25/02/2015 para saldar uma dívida de campanha da eleição para o governo distrital do ano anterior“, afirma a Procuradoria.
Segundo a Greenfield, “esse pagamento foi efetuado no escritório particular de Ricardo Leal por Ricardo Rodrigues, segundo relato deste, contando com a presença ainda de Henrique Neto“. “Nessa mesma ocasião foi celebrado o pacto que vigeria até o fim dos aportes realizados pelo BRB no FIP LSH. O dinheiro foi transportado em voo comercial pelo colaborador Ricardo Rodrigues.”
Ao mandar prender Paulo Figueiredo, o juiz federal Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, afirmou que “embora não se envolvesse nas negociações, cabia-lhe autorizar os pagamentos da propina“.
Um dos sócios do empreendimento, o empresário Ricardo Rodrigues, fez acordo de delação premiada e deu detalhes do suposto esquema. Ele disse que Paulo Renato tinha conhecimento geral sobre as ilicitudes. Afirmou, segundo investigadores, que ele “exerceu a administração do hotel LSH Barra por boa parte do período em que foram pagas notas fiscais falsas necessárias para a geração de dinheiro vivo que seria empregado no pagamento de propinas”.
O Banco de Brasília se manifestou por meio de nota. “Com relação à operação Circus Máximus, deflagrada hoje (29/01) pela Polícia Federal, o Banco de Brasília apoia e coopera integralmente com todos os órgãos competentes que conduzem a operação.”
Paulo Fiqueiredo é um terrorista, e dissipador de terror, um incapaz cognitivo, filhote da ditadura e imbecil olavista, sua palavra não tem credibilidade, somos um país de paz, e 75% da população não aceita nenhuma mudança institucional e nem na nossa recém democracia, a intolerância Será derrotada e a nossa democracia sairá mais forte e livre da hipocrisia doentia, viva a democracia e a liberdade conquistada com muita luta e sangue, direita ou esquerda tanto faz , o importante é quem a faz!
Quatro observações:
1) se o neto do ex-presidente Figueiredo é culpado, que pague pelo que fez de errado;
2) o ex-presidente Figueiredo e o regime militar nada tiveram a ver com o caso);
3) deveria ser publicada também a versão do próprio Paulo Figueiredo, para que se pudesse confrontá-la com o texto dessa publicação;
4) o jornal Folha de São Paulo é o menos confiável do país – é tão esquerdista e interessado em denegrir policiais e militares quanto a rede Gaylobo de teleperversões – portanto, suas “notícias”, assim como suas “pesquisas”, são sempre suspeitas.
Paulo Figueiredo está foragido.