Nova filial do restaurante La Fiorentina, na Rua da Assembleia, é invadida e furtada durante a madrugada

Depois de seis meses de revitalização do prédio alugado pelo icônico restaurante, o local foi invadido e furtado por criminosos, gerando um prejuízo incalculável. A atuação da PM durante o dia e parte da noite tem gerado bons resultados. O problema, segundo comerciantes locais, é atuação de usuários de crack, moradores de rua e ladrões especializados neste tipo crime durante as madrugadas

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Após quase seis meses de obras de revitalização de um prédio de três andares na Rua da Assembleia, nº 43, no Centro do Rio, para abrir a sua nova filial, o icônico restaurante La Fiorentina, que tem como um dos sócios Omar Catito Peres, teve uma lamentável surpresa. Assim como outros negócios locais, a casa foi arrombada e furtada na madrugada desta terça-feira (3). Imagens feitas por frequentadores da região mostram a porta de metal do restaurante completamente escancarada, após a ação dos criminosos. Os donos do restaurante ainda estão contabilizando os prejuízos, uma vez que muitos itens da casa foram levados.

O DIÁRIO DO RIO vem noticiando as incursões criminosas que acontecem sempre de madrugada, quando os agentes do Programa Centro Presente encerram o expediente. Em fevereiro, o jornal publicou uma reportagem alertando para a onda de saques nos negócios da região. Até então foram contabilizados mais de 50 invasões e furtos no Centro Antigo. Comerciantes locais, no entanto, dizem que os números são mais elevados.  

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), através do Centro Presente, tem conquistado resultados muito positivos durante o seu período de atuação, mas as madrugadas representam um grande desafio por conta do grande número de moradores de rua, usuários de crack e bandidos especializados neste tipo de roubo, cujos produtos muitas vezes vão parar em ferros-velhos clandestinos e bocas de fumo.

Uma comerciante da Rua do Ouvidor, que pediu para não ser identificada disse ao veículo, na ocasião: “A polícia faz o trabalho dela, mas logo soltam os ditos coitadinhos. Outro dia, quase colocaram fogo na minha loja porque quiseram levar uma tubulação de gás e fiação elétrica. Tenho medo de perder tudo e não adianta mais investir em segurança. Eles não estão nem aí para as câmeras de segurança“,  disse a mulher.

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Outro problema apontado por quem trabalha ou possui estabelecimentos comerciais na região central da cidade é a iluminação precária em algumas vias. A Rua da Assembleia, esquina com Rua da Quitanda, por exemplo, tem enfrentado tal problema, com os postes da Rua Quitanda, entre a São José e a Sete de Setembro, ficando completamente apagados, com frequência. O que facilita a ação dos bandidos.

O empresário Cláudio André de Castro, integrante da Aliança Centro-Rio e comissário da Irmandade dos Mercadores, afirmou, na época, que outro “problema é a quantidade de mendigos e cracudos na região, aliada à falta de vontade das autoridades em combater os verdadeiros bandidos: os donos dos ferros velhos clandestinos que compram aqui mesmo tudo que é roubado na esquina. Infelizmente não se tem a real noção de como a região sofre com estes bandidos que trabalham dentro de imóveis normalmente invadidos, e se fingem de coitadinhos. É preciso coibir as invasões na região, que servem para nada além de acobertar crimes como estes”.  

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