Novo projeto gráfico e logomarca marcam o bom momento do Diário do Rio

No ano em que se completam 200 anos da fundação do Diário do Rio de Janeiro, começamos uma nova fase, mais profissional, mais inclusiva, ainda mais plural e com um novo projeto gráfico, nova logomarca e novo slogan

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Há 200 anos, Zeferino Vitor de Meireles e Antônio Maria Jaurdan fundaram o Diário do Rio de Janeiro, que era impresso num prédio a poucos metros da nossa nova redação física, no Arco do Teles. Era fundado em 1821, antes mesmo da independência do Brasil, um jornal que teve uma imensa influência sobre toda a sociedade carioca – “a corte”, sendo por vezes muito mais informativo e comercial do que opinativo, mas depois atuando firmemente na defesa dos interesses “do commercio, da lavoura e da indústria” e no embate político, além da literatura.

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O Diário do Rio de Janeiro circulou pela primeira vez em 1821, impresso. Era inicialmente um jornal informativo, com pouca opinião política e muitos anúncios. Depois, evoluiu e passou a ter colunas de opinião, mais ou menos nos moldes de hoje.

O apelido de ‘diário da manteiga‘, uma brincadeira da época com o fato de que era tão barato que todos podiam lê-lo, apenas demonstrava o tamanho de sua capilaridade nos 57 anos em que circulou, impresso, na capital do Império do Brazil: nosso Rio de Janeiro. Vale notar: o Diário foi o primeiro jornal a circular diariamente na história do Brasil, e publicou escritos de Machado de Assis, José de Alencar e outros grandes nomes da nossa literatura.

Quando retorna, após décadas de dormência, em 2007 – como um simples blog – era a expressão da vontade de seu ‘refundador‘, Quintino Gomes Freire: ver, narrar e divulgar o Rio de Janeiro da forma mais positiva possível, sem perder o senso crítico, mas ao mesmo tempo sem fazer parte da versão carioca e violenta do filme ‘Dia da Marmota‘ adotada diariamente por praticamente toda a imprensa fluminense, que parece que deu play num interminável ciclo de destruição da imagem do estado do Rio de Janeiro. Não compactuamos com isso deste o primeiro dia, e o crescimento exponencial da audiência do DIÁRIO DO RIO nos últimos anos, sem dúvida, decorre grandemente disso.

Quando os principais jornais de uma cidade resolvem falar mais do que se passa no exterior, nos esportes e em Brasília do que informar aos que vivem diariamente a realidade e o cotidiano daquela localidade, e se quando o fazem é para tratar na maior parte das vezes de crimes comezinhos e para instaurar o mais profundo pessimismo, é hora de se repensar a imprensa local. Neste vácuo, entrou o DIÁRIO DO RIO, e nesta trilha ele continuará a seguir. 100% do que escrevemos é sobre o Rio, do Rio, para o Rio ou pelo Rio. Foi isso que nos atraiu a investir no blog e transformá-lo num jornal de verdade: filiado à associação nacional de jornais e à de jornalismo digital, com equipe e sede próprias e atuação de primeira linha na área que escolhemos para atuar.

Preciso confessar que o sucesso comercial e a audiência que temos obtido desde 2018 nos surpreendeu. De cerca de 400 mil visitantes por mês, nosso site hoje tem picos de 12 milhões de visitantes mensais, com uma média de 7 milhões, sem contar os acessos de nossas redes sociais. É muita gente. A decisão que tomamos – e que entendemos muito acertada – de pagar nossas despesas apenas com a renda de anúncios e parcerias, pode ter sido fundamental para todo este crescimento. Afinal, nossas notícias, as mesmas que inspiram e pautam os veículos de mídia tradicionais diariamente no que tange a assuntos fluminenses e cariocas, podem ser lidas gratuitamente por todos. É nossa forma de continuarmos sendo o ‘diário da manteiga‘ e ter viabilidade econômica e capilaridade.

Somos 100% independentes, mas não neutros

Diferente de meios de comunicação que surgem de repente com interesses determinados e logo começam a depender unicamente de anúncios de governos e prefeituras, 85% de nossa renda de anúncios vem da mídia programática: anúncios de grandes empresas aqui colocados por meio de intermediários como o Google e outras empresas. Assim, conseguimos crescer e nos manter absolutamente independentes. Temos anúncios de governos, claro. Temos audiência comprovada e suficiente para que seja óbvio a qualquer administrador público que somos um veículo que fala a milhões de pessoas. Ao contrário do que às vezes ocorre por aí, porém, primeiro tivemos a audiência e depois os anúncios estatais.

Somos independentes, mas não somos neutros. Não somos neutros porque apoiamos, como há 200 anos, o comércio, a indústria, o turismo, os eventos, o nosso patrimônio histórico e cultural e a economia fluminense em geral. Mas, mais uma vez, diferente do que se vê por aí, aqui quando o texto é de opinião, isto está dito claramente. Aqui não se tempera notícia com opinião. Matéria é matéria. Texto de opinião é texto de opinião. Parece básico, mas cada vez mais se torna frequente a inclusão, por aí, de forma sub-reptícia, de posicionamento político ou moral dentro de um fato. Fato é fato. Quem opina numa matéria jornalística é o personagem, e o leitor que tire suas próprias conclusões.

Valorizamos o pluralismo de opiniões. Em um jornal on-line, você não tem aquela visão geral de uma linha ao facilmente observar as páginas de um veículo impresso ou em formato .PDF. Você lê notícia por notícia. Não tem noção do todo: precisa ler várias notícias em sequência para ter ideia da linha editorial do jornal. Aqui, temos colunistas das mais diversas linhas de pensamento: de Chico Alencar a Rodrigo Amorim, de Paulo Pinheiro a Mário Marques, de Quintino Gomes a Sônia Rabello ou Dauro Machado. Quem não lê todos, frequentemente nos manda mensagens ou posta comentários nos acusando de ser de esquerda ou de direita. Somos acusados das duas coisas, sinal de que estamos fazendo a coisa certa. Mas fique tranquilo: quer saber o que a gente pensa e embaixo do que assinamos? Leia nossos Editoriais. É a única forma de saber.

Novo Projeto Gráfico. Novo slogan. Nova sede.

Chegamos até aqui surpresos com o sucesso dos últimos 3 anos, mas não a ponto de estarmos despreparados. Temos investido cada vez mais em formar uma equipe coesa, jovem, informada, ativa. Se começamos com 3 pessoas, hoje já somos mais de 15, e seguimos crescendo com pé no chão. Jornalistas, fotógrafos, especialistas em mídias sociais, departamento comercial, todos absolutamente focados em prestar um serviço para a população do estado do Rio de Janeiro e para quem quer saber o que se passa no Rio. A compra da nossa nova sede, no Arco do Telles, foi um passo muito grande, e mal podemos esperar pelo término das obras, cujo projeto anunciamos aqui logo antes da pandemia, quando estávamos licenciando o restauro no IPHAN.

O restauro do prédio da nova redação anda a passos largos; marceneiros, restauradores, pedreiros, arquitetos trabalhando para que tenhamos uma redação moderna, mas com piso de pinho de riga e paredes em pedras e tijolos maciços com óleo de baleia. Um ambiente que é a cara do Rio de Janeiro, um casarão com 15 metros de frente, primeiro à direita de quem entra no Arco do Teles; o Bar do Diário no térreo, com direito a dois painéis do artista boêmio Nilton Bravo, o Estúdio de Vídeo e Podcast no Mezanino, a redação no segundo andar, e uma linda cozinha, claro – somos todos comilões.

Este novo momento está sendo marcado não só pelas obras da nova sede e pelo crescimento em disparada da nossa audiência: profissionalizando a empresa, chegou a hora de apresentar a todos os nossos leitores o nosso novo projeto gráfico, com um site completamente novo, feito de acordo com as mais modernas técnicas, assim como de adotar uma nova logomarca e um novo slogan – Quem ama o Rio lê -, tudo para marcar realmente que a nova fase é uma realidade que nos fez centrar todos os nossos esforços em melhorar a qualidade do que fazemos chegar à nossa audiência. Uma nova era começa aqui para o DIÁRIO DO RIO.

Parcerias Comerciais

As parcerias que firmamos com o Google e com a Eletromídia – que garante o DIÁRIO DO RIO em várias telas por todo o Rio, também têm servido e muito no aumento da nossa audiência e capilaridade além da consolidação da visão, por parte do carioca e do fluminense, que o DIÁRIO DO RIO é o maior veículo de comunicação sobre o Rio de Janeiro. Não só em audiência, mas em credibilidade e visibilidade. Outras parcerias vêm aí, e vão contribuir para um crescimento ainda maior. Nosso Departamento Comercial, através da Renata Granchi, tem atuado grandemente nesta esfera, e tem projetos incríveis para 2022.

Se somos referência clara quando se fala em Rio de Janeiro, se pautamos os outros noticiando hoje aquilo que será abordado por eles amanhã, bem mais ainda temos nos destacado nas editorias de Política do Rio, Mercado Imobiliário, Agenda, História do Rio, Gastronomia, Cidade, Carnaval. Nestas, temos reinado absolutos por termos membros de nossa equipe imersos nestes assuntos 100% do tempo. Nas últimas eleições, gravamos mais de 50 horas de entrevistas com candidatos a vereadores, tendo sido a principal fonte de informação sobre eleições municipais do Estado, atropelando a concorrência. Apenas no dia da eleição do município do Rio, por exemplo, 600 mil pessoas consultaram nosso material sobre os vereadores entrevistados antes de votar.

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Ilha Fiscal | Foto: Rafa Pereira – Diário do Rio

O Jornal que pensa em inclusão

O DIÁRIO DO RIO é inclusivo. Temos a consciência de que a comunicação e a informação devem ser para todos e não somente para alguns. Somos o único jornal do Rio a fornecer ferramentas de inclusão para deficientes visuais e pessoas com problemas de leitura, como analfabetos e disléxicos (com tecnologia Audima) e para surdos, com ferramenta para linguagem de sinais.

Queremos entender o Rio e entender você. Através de nossa parceria com o Instituto de pesquisas Rio21, estudamos e tentamos entender o comportamento do carioca e do fluminense. Estamos, por exemplo, acompanhando a popularidade do prefeito Eduardo Paes, através de pesquisas realizadas com método científico. Mas como a carioquice tem um papel importante na direção da nossa linha editorial, também perguntamos ao carioca qual o seu salgado preferido, ou mesmo a opinião dele sobre…ele mesmo. Através desta parceria, que tem investimento pesado do Diário, temos realizado pesquisas e solicitado dados de todas as esferas de governo, nos utilizando da legislação que garante a transparência dos dados públicos.

O Diário do Rio é assim. Desde 200 anos atrás. Quem ama o Rio lê.

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5 COMENTÁRIOS

  1. Caso não seja dosada a quantidade de anúncios o jeito é utilizar um bloqueador de anúncios.
    Tive que voltar a usar o Blokada com alguns filtros ativos e DNS amternativo para conseguir melhor navegação aqui …

  2. Deviam dar uma manerada nas ferramentas de anunciantes na página.
    Tem anúncios muito intrusivos que atrapalham a leitura e até a navegação.
    Já desisti de ler uma matéria até o fim e de comentar várias vezes.
    No caso da leitura, porque a todo momento que rolava um pouco mais sugia anúncio.
    No caso dos comentários, porque alguns anúncios apareciam durante a digitação do comentário e fazia clicar acidentalmente. Ou ainda outro anúncio mais acima fazia a página movimentar até quase o topo onde se encontrava. Descia a rolagem até a área de comentário, retornando a digitar o comentário, mas novamente vinham anúncios e a voltava para o anúncio mais acima…

  3. Parabéns pela nova fase. O Diário do Rio é sem sem dúvida uma referência na hora de pensar na mídia do Rio de Janeiro. É hoje o maior veículo de comunicação da cidade

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