Após a exoneração de Edmar Santos do comando da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, ocorrida neste domingo (17/05), a pasta já tem novo nome para seu cargo máximo: Fernando Ferry.
E o novo secretário de Saúde do RJ, que é clínico-geral e diretor do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, já traçou sua principal meta para este primeiro momento na função: priorizar leitos de enfermaria para diminuir a demanda em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Isto deve acontecer, primeiramente, no Hospital de Campanha do Maracanã, na Zona Norte da capital fluminense.
O objetivo desta ação é impedir que os pacientes voltem para casa quando ainda estão com sintomas leves de Coronavírus, e depois retornem às unidades hospitalares já em estado grave, e acabem tendo que ser internados em UTIs. O RJ, hoje, tem poucos respiradores disponíveis.
Com os novos leitos, os pacientes que chegarem às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ou emergências, já poderão ser tratados nessas enfermarias, não precisando voltar pra casa.
Segundo o último boletim oficial da própria Secretaria Estadual de Saúde, divulgado neste domingo, o RJ tem, atualmente, 2.715 mortes causadas pela Covid-19 e 22.238 casos confirmados da doença.