Número de passageiros que utilizam o BRT do Rio mais que dobrou desde a reformulação no sistema

Símbolos da nova era do modal, os primeiros ônibus amarelinhos começaram a rodar em dezembro de 2022

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Foto: Daniel Martins/Diário do Rio

O número de passageiros que utilizam os ônibus do BRT no Rio de Janeiro mais que dobrou desde a requalificação do sistema iniciada em 2021. Segundo dados revelados pelo portal Diário do Transporte, a média diária era de 150 mil. Hoje, está em cerca de 360 mil (pagantes + gratuidade).

Neste sábado (10/12), a Nova Transoeste, que teve no total 59 quilômetros revitalizados, sendo 31 quilômetros de calha do BRT reconstruídos em concreto. O corredor passa a operar com 208 ônibus, dos quais 136 são novos veículos articulados, equipados com tecnologia sustentável. O início da operação dos “amarelinhos” no corredor Transoeste marca a renovação de 100% da frota do BRT em toda a cidade e decreta o fim da era dos veículos azuis.

A renovação, com 427 novos ônibus nos três corredores, representa um aumento de quase três vezes mais ônibus, se comparados aos 120 que atendiam os mesmos corredores em 2020. Após a entrada em operação do corredor Transbrasil, o sistema vai totalizar mais de 600 articulados em operação.

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Segundo informou a prefeitura, em 2024, serão entregues as obras de transformação de quatro estações do corredor em terminais: Mato Alto, Pingo D´Água, Curral Falso e Magarça. O investimento ultrapassa R$ 180 milhões. Os quatro novos terminais vão ganhar grandes bicicletários, com 1.500 vagas no total. Eles serão amplos, para maior conforto do usuário.

No final de 2016, o sistema BRT dispunha de cerca de 400 articulados circulando nos três corredores: Transcarioca, Transolímpica e Transoeste e no início de 2021, este número não passava de 120, sendo que a maioria estava em estado extremamente precário. Além disso, 46 estações se encontravam fechadas.

A Prefeitura assumiu a operação do BRT, que estava nas mãos da iniciativa privada. Em março de 2021 ocorreu a intervenção do sistema e, em fevereiro de 2022, foi decretada a caducidade do contrato de concessão, em função do descumprimento por parte dos concessionários de obrigações contratuais de prestação de um serviço de transporte público adequado. A MOBI-Rio, empresa pública municipal, passou a ser responsável pela operação do BRT.

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