O Impacto do Pan no Rio

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Em abril escrevi este post sobre os benefícios do Pan no Rio, mas o leitor do Diário do Rio, Claudio Leandro, enviou um excelente artigo publivado no Portal da Revista Exame.

O artigo lembra que apenas com o Pan o Rio receberá de impacto direto cerca de 600 mil turistas, trazendo uma receita extra à cidade do Rio de R$ 700 milhões, mas há o impacto indireto ainda não pode ser mensurado, mas está na cabeça de todos que trabalham em alguma atividade ligada ao turismo: os dólares que o Rio pode conquistar se mostrar que sabe receber um evento internacional de alto nível. E o Rio já mostrou esta capacidade anteriormente, com os shows do porte do Rolling Stones, ou eventos como o Red Bull Air Race, ou o Reveillon do Rio.

Sobre a infra-estrutura, Luiz Gustavo Barbosa, coordenador do Núcleo de Estudos Avançados em Turismo e Hotelaria da Fundação Getúlio Vargas, ou seja, um estudioso do turismo diz que a carência de infra-estrutura não deve ser colocada na conta do Pan. “O Rio precisa de transporte, segurança, mas não podemos achar que os jogos Pan-Americanos vão resolver esse tipo de problema”. Segundo Barbosa, o Rio já possui uma tradição em competições esportivas, e a boa organização do Pan pode ser uma bandeira interessante para quem quer receber mais torneios. “Acredito que todo grande evento deixa um legado econômico e social, e, no caso do Pan, todas essas obras servirão não somente para a competição, mas sim para a sociedade em longo prazo”.

No setor de viagens aéreas, os operadores crêem que o Pan pode trazer um aumento de até 15% na demanda durante os jogos em julho na comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, as agências, responsáveis por entre 83% e 85% das vendas de passagens aéreas, apostam que o fortalecimento da estrutura esportiva do Rio vai ajudar a impulsionar o mercado de eventos, que atualmente representa 15% da receita total de viagens. “O Rio de Janeiro está começando a aparecer mais nos calendários de eventos e a resgatar os vôos internacionais”, diz Luiz Strauss, presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens do Rio de Janeiro, que cita a United Airlines como exemplo. A americana decidiu abrir uma nova rota temporária entre Rio e Washington, nos Estados Unidos, entre outubro de 2007 e março de 2008, alta estação no hemisfério sul.

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As empresas aéreas brasileiras, por sua vez, também acreditam que o legado do Pan incrementará o fluxo de turistas entre o Brasil e outros países – mas querem elas próprias ocupar esse espaço. “Perdemos 26% de participação no mercado internacional com a decadência da Varig. O Pan pode ajudar se passar uma imagem positiva”, afirma Ronaldo Jenkins, diretor-técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias.

Ou seja, o erro é a comparação com outros Panamericanos, aqui no Rio está se pensando a longo prazo e não apenas para um evento de 15 dias. Mas sim pensando para futuros eventos, deixando um legado à cidade.

Leia o artigo completo.

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