Antes de iniciar a minha narrativa, ”pintarei o pano de linho de fundo” – com pincéis carregados na paleta de cores quentíssimas – do qual este convicto mordomo que vos fala pertence; é diretamente influenciado sem ”sombras” de dúvidas…
O clima predominante é o tropical semiúmido, o panorama é vibrante, colorido e iluminado por um globo de ouro quase todo o ano. Também é adornada por um cinturão de águas atlânticas e guanabaras. E tem no sobrenome o adjetivo ”maravilhosa”, que o mundo inteiro conhece, e que chama de Rio de Janeiro.
Bem, já feito o briefing geográfico, vamos aos trabalhos… Não há dúvidas de que alguns acessórios passaram de simples coadjuvantes e assumiram um lugar de estrelas principais na composição da imagem pessoal. Na nossa rotina solar, típica do nosso contexto carioca, um acessório tomou o seu lugar de protagonista no look cotidiano e daquelas ocasiões mais que especiais: o nosso ”guardião ocular”, os óculos de sol.
Quem discorda que este pequeno notável já não se destaca tão somente pela sua nobre função principal de proteção aos nossos olhos dos violentos raios UV e reflexos diretos, mas pelo seu superpoder de conferir aquele detalhe de ESTILO EXTRA… roubando a cena… como não seria assim, já que o pequeno está no lugar de mais ALTO PROTAGONISMO, e destaque… bem lá …exatamente no centro da nossa face, do nosso cartão de visitas! Que responsabilidade!
Se os avanços tecnológicos da indústria ótica, que, ao adicionar a correção de graus e outros upgrades nas lentes de proteção solar – aumentando ainda mais o seu conforto e funcionalidade -, somou outros bons motivos para exibi-los ”over tim”e. Mas, por outro lado, lançou o desafio implícito de avaliar o fino limite de como usá-lo com a elegância da moderação, e evitar a leitura uma imagem impessoal ou até mesmo rude. Se a nossa imagem pessoal é construída em apenas três segundos, não podemos desperdiçar cada segundo de oportunidades! Algumas considerações podem ser postas em prática para reforçar.
Seu lugar de protagonista de estilo e status positivos
Há ocasiões que eu considero fundamentais apertar o ”botão do pause” e tirá-lo de cena por alguns momentos para não ”arranhar” a nossa imagem pessoal. Percebo como uma atitude de elegância ímpar recolhê-lo, tirar o protagonista de cena para estabelecer o primeiro contato visual até quebrar o gelo inicial do primeiro contato – descansá-lo em algum bolso do look ou no seu estojo, ou simplesmente segurá-lo nas mãos – ao cumprimentar ou ser apresentado a alguém pela primeira vez; durante um almoço de negócios ou evento formal; ao chegar à algum tipo de comércio (lojas, restaurantes, recepções etc.) e ser atendido pelo profissional.
Tem algo mais íntimo e pessoal que perceber que o teu interlocutor está com os olhos fitados nos seus? Dizendo para você, apenas com o apoio dos olhos, que o teu assunto é interessante; afirmando que tem a total atenção dele; que você é a pessoa mais importante naquele momento.
… os olhos revelam a fotografia da alma… então vamos revelar a nossa melhor “fotografia para o nosso interlocutor!
Vale a pena reforçar que este cobiçado e poderoso acessório confere aquele ”toque” de informalidade a nossa imagem. Mas que fique registrado que informalidade não é sinônimo de falta de elegância jamais… por favor!
E já que o nosso contexto é mais que favorável vamos explorá-lo em se grau máxio nas atividades ao ar livre como eventos sociais e esportivos em áreas externas como jardins, pátios, decks, barcos e praias; e onde mais houver exposição direta aos raios UVs e seus reflexos.
Então não perca a chance de usar e abusar positivamente do teu ”pequeno notável”, seja naquela caminhada de cada dia na orla carioca ou durante aquele passeio de barco dos sonhos para contemplar o sunset sobre nossas tranquilas águas atlânticas.
Ainda que não sejamos observadores atentos da Etiqueta, ela está observando-nos com o seu olhar gentil e empático em todas as ocasiões. Sempre disposta a ajudar-nos a desenvolver a melhor versão de nós mesmos.