O Rio de Janeiro parece estar retomando seu vigor de cidade empreendedora após a pandemia mundial do Covid-19 e a quase falência do Estado após o governos de Sergio Cabral e Pezão. Um bom índice para ajudar a demonstrar esta mudança pra melhor é o o crescimento de ocupação de escritórios de alto padrão no estado.
De acordo com a Cushman & Wakefield – uma espécie de imobiliária internacional especializada em escritórios e que tem filial no Rio – o desempenho positivo de 16,5 mil m² de escritórios ocupados mantém a curva positiva de 2022, que registrou os melhores índices do setor em muitos anos.
De acordo com os dados, no Rio, a vacância desses espaços atingiu o seu menor patamar desde 2015 (27,96%, com queda de 1,07 pontos percentuais ante dezembro). O destaque foram as novas adesões em escritórios no Centro do Rio de Janeiro, que vem passando por grandes reformas e investimentos após a implementação do programa Reviver Centro.
No último trimestre, foram noticiados a venda de diversos grandes imóveis na região, como a venda do Edifício Serrador, na Cinelândia; a da antiga sede do Itaú, na São Luiz Gonzaga; o velho Hotel Rio’s Presidente na Praça Tiradentes e a ex-sede do IRB, vendida ao Sebrae, no Castelo. O ritmo de ocupações dos escritórios na região do grande Centro é creditada ao declínio do ’home office total’, e à falta de espaços de alto padrão na Zona Sul.
A sondagem vem indicar que o mercado de escritórios está num processo iminente de encerrar o ciclo recessivo no qual está imerso desde 2015. Na avaliação de especialistas, a vacância de escritórios de luxo na cidade deve chegar chegar a menos de 25%, em 2023. “Com a vacância de escritórios na Zona Sul chegando a zero, o movimento de ocupar os escritórios do grande centro é um próximo passo bastante claro. Primeiro Botafogo e Flamengo, e depois o Centro. Estas regiões já começam e ver uma queda da vacância. É preciso lembrar que um escritório de luxo na Zona Sul custa cerca de 5 a 6 vezes mais, e que são poucos os espaços. Agora que a vacância é zero, as empresas recomeçam a ocupar Centro e Botafogo”, disse ao DIÁRIO Lucio Pinheiro, diretor da Sergio Castro Imóveis, que atua há quase um século neste mercado. Ele lembra que, há poucos meses, ainda era fácil alugar um espaço na afamada Torre do Rio Sul; “agora, a vacância é mínima e residual”, ensina.
O preço médio cobrado pelos escritórios de alto padrão subiu antes de dezembro passado, como reflexo da demanda aquecida. No RJ, o preço mensal do aluguel do metro quadrado está em R$ 84,69 e teve um aumento de 1,52%, segundo a Cushman & Wakefield.
O home office foi uma benção para os funcionários que não aguentam mais ônibus lotados, sem ar-condicionado, e parando muito distante do local de trabalho. Metrô em hotário de pico é absurdamente lotado e sem conforto nenhum. A cruzada do nervosinho para deixar a cidade vazia e sem atrativos foi um sucesso, já que retirou todos os pontos finais de ônibus e faliu com todas as lojas boas, conseguiu deixar o Rio ermo e sem perspectiva, não adianta apostar somente na volta dos escritórios, ninguém quer voltar a trabalhar no centro do Rio como está atualmente, com os transportes públicos caóticos como estão, tem que começar a incentivar a volta das boas lojas, barateando os aluguéis, retornando com os pontos finais perto do centro. A Av. Presidente Vargas precisa de um choque de beleza, os pontos finais são feios e quebrados, tem que acabar que essas linhas numéricas e pontos exclusivos, os ônibus tem que parar em qualquer ponto pra pegar passageiros, os turistas não entendem essas paradas diferentes.