Operação LimpaOca chega aos manguezais da Baía de Sepetiba

Ação ambiental envolve caiçaras da Ilha da Madeira e ocorre durante o período de defeso do caranguejo-uçá, com foco na limpeza dos ecossistemas costeiros.

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Operação LimpaOca na Baía de Sepetiba Foto: Rodrigo Campanário

A Baía de Sepetiba será o cenário da primeira edição da Operação LimpaOca, uma iniciativa do Projeto Do Mangue ao Mar, promovido pela ONG Guardiões do Mar em parceria com a Transpetro. A ação, que acontece durante o período de defeso do caranguejo-uçá, entre outubro e dezembro, envolverá caiçaras da Ilha da Madeira em uma força-tarefa para a remoção de resíduos nos manguezais da região.

A Operação LimpaOca foi criada para mitigar os impactos do descarte inadequado de lixo, que compromete gravemente os ecossistemas marinhos. Durante três meses, 63 pescadores e catadores de caranguejo receberão bolsa-auxílio para participar de atividades de limpeza, realizadas duas vezes por semana. A iniciativa oferece uma fonte de renda alternativa aos trabalhadores durante o período em que a captura do caranguejo-uçá, uma das principais atividades econômicas locais, é proibida.

O crescimento populacional e a ocupação desordenada aumentam o descarte de lixo na Baía de Sepetiba, tornando essa ação essencial. Acreditamos na importância de unir conhecimentos tradicionais e científicos para evitar que essa região sofra os mesmos impactos que observamos na Baía de Guanabara”, afirma Rodrigo Gaião, gerente operacional do Projeto Do Mangue ao Mar.

A operação na Baía de Sepetiba é inspirada no sucesso do Projeto UÇÁ, que já removeu mais de 58 toneladas de lixo dos manguezais da Baía de Guanabara. Além de garantir a limpeza, a iniciativa busca sensibilizar e educar as comunidades locais sobre a importância da conservação ambiental.

Ao longo dos próximos 13 meses, o Projeto Do Mangue ao Mar realizará mais quatro operações de limpeza, divididas entre as Baías de Guanabara e Sepetiba, com a previsão de retirar 35 toneladas de resíduos. A iniciativa envolve ao todo 126 pescadores e catadores de caranguejo, contribuindo não só para a saúde dos ecossistemas, mas também para a segurança e sustentabilidade das comunidades que dependem desses ambientes para sua subsistência.

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